Só os loucos sabem
Quem tem acompanhado as notícias já deve ter visto que mais de um milhão de pessoas já contraíram o Coronavírus ao redor do mundo. Há aqueles, todavia, que ainda buscam negar a gravidade da pandemia.
Estes dias estava lendo a Folha de São Paulo com uma notícia mais ou menos assim: “países recomendam masturbação e vodka para combater Coronavírus”. Não tinha escolha, tinha que ler a notícia e conferir quem falara tal absurdo.
O negócio da masturbação foi na Colômbia mas tem o seu sentido. O governo preparou uma cartilha sobre como manter relações sexuais e evitar o contágio com o Covid-19. A medida considerada mais segura é a masturbação, pois não envolve o contato com outras pessoas.
Já a história da vodca veio de Belarus, onde o presidente Alexander Lukashenko diz que o corona é histeria e psicose. A recomendação oficial da criatura sapiente é a ingestão diária de 40 a 50ml de álcool.
Outro que inovou no combate à pandemia foi o ditador do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov (que nome!). Ele decidiu banir a palavra Coronavírus da imprensa oficial e do que resta de imprensa livre no país.
Puff! Se não se fala em corona, não existe corona!
Julgo que o conhecimento é uma benção. Vivemos na era da informação e há conhecimento em abundância, sobre qualquer coisa, disponível gratuitamente, bastando algumas “dedadas” em nossos celulares para que possamos nos aprofundar nos infinitos mistérios do universo.
Mas às vezes ele se torna um fardo, pois temos que ver ignorantes, despreparados e loucos tomando decisões que afetam a vida de milhões.
E o pior é que parece que os loucos são mais felizes.