EFEITOS COLATERAIS DO CORONAVÍRUS

O Universo é essencialmente dinâmico, onde o repouso absoluto não existe. Assim é também o Planeta Terra, onde tudo está em constante movimento, podendo ocorrer eventos que produzem efeitos ou alterações sobre os movimentos, mas nunca eliminam completamente esses movimentos. O coronavírus é um desses eventos, que incidiu diretamente no maior agente dos movimentos sociais, que é o Ser Humano, sem acarretar quaisquer influências sobre a fauna e a flora, pois o efeito primordial do coronavírus se reflete na saúde física das pessoas, com possíveis derivações emocionais.

Mas, temos o seu maior efeito colateral, que se reflete profundamente na economia, em função da aguda paralisação de quase todas as atividades econômicas no Planeta inteiro, e os seus efeitos podem ser imaginados, considerando que vivemos, mais do que nunca, sob o império da economia globalizada. Os seus efeitos se mostram rapidamente na sua parte mais sensível que se relaciona aos países mais desenvolvidos, onde temos também uma classificação sócio econômica bem diversa. Como a elite temos a Suíça, Áustria, Holanda, os países escandinavos, etc., na classe média temos a Alemanha, Nova Zelândia, Finlândia, etc., e na classe baixa a Grécia, Itália, França, Espanha, Portugal, etc., todos integrantes do MEC-Mercado Comum Europeu, do qual a Inglaterra já saiu. Aproveitando o “gancho” do coronavírus, a Itália, França e Espanha, não por mera coincidência, querem que seja instituído um “Plano Comum Europeu de Emergência”, algo semelhante ao Plano Marshall do pós guerra mundial, especialmente para socorrê-los na economia e finanças. Espertinhos, não é mesmo? É evidente que a oposição da elite europeia já se mostrou, e o “racha” do MEC já começa a assumir os seus contornos. Com ou sem o “racha”, devemos deixar bem â mão, guarda-chuva, capa, botas, e se possível um barquinho, pois vem aí uma grande tempestade.

Com relação ao efeito colateral sobre o Ser Humano, suas consequências serão bem menores sobre o aspecto qualitativo, mas extremamente agudos sobre as suas atividades e sobre a qualidade de vida. Sobre o primeiro aspecto, o “Trigo” sofrerá um melhor aprimoramento da sua qualidade, e algumas plantações que estavam meio murchas serão revigoradas, pois a natureza não sofre alterações radicais. Quanto ao Joio, passado o susto, que fantasiou possíveis alterações, isso se desvanecerá, e o Joio continuará a ser Joio, pela mesma razão: a natureza é fundamentalmente imutável. Mas, sobre a qualidade de vida, as consequências serão devastadoras, quase equiparadas a um pós guerra. Que o Senhor nos proteja.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 08/04/2020
Código do texto: T6910429
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