Máscara
Passei a manhã rodando pela cidade, cumprindo tarefas. Usei pela primeira vez a máscara, e ao contrário do que imaginei que fosse sentir, enquanto pensei sobre estranhamento ou mesmo que estivesse exagerando nos cuidados contra o vírus, a sensação foi de certa proteção e apesar do desconforto causado pelo uso de um acessório no rosto, fechando nariz e boca, mas com o correr do tempo em torno dos afazeres ao longo da manhã, meu corpo e mente foram se habituando, ao ponto de não sentir e nem pensar sobre o uso de um recurso tão incomum em nosso cotidiano. Lembrei-me do chapéu e dos óculos escuros que há muito se vê e se usa em nossa cultura e sociedade, e não diferente da função que tem o óculos ou o chapéu, a máscara cumpre exatamente o mesmo papel, o de proteção, seja contra o sol a pino a agredir a pele e os olhos, seja pelo álcool em gel, que como o protetor de raios UV pintou para garantir que é mais seguro assim enquanto se anda por ai, rodando pela cidade, cumprindo tarefas.