Uma receita salvadora?!

Já faz tempo, conversando com um amigo (bons tempos em que se conversava tête à tête!), disse-lhe, no calor do bate-papo, que eu receitara um remédio para um amigo comum; ao que ele respondeu, com certo espanto:

- Você ensandeceu?

Era medicação alopática corriqueira, dessas que se vendem sem prescrição médica – foi a minha ponderação. Mesmo assim, ele insistiu em que medicamento não se receita. Dá que a pessoa tenha lá um treco e culpe depois o remédio prescrito. Receitar é pra médico, pra quem estudou pra isso.

Certo!... Entendi!... Aprendi!...

Mas cá estou eu escrevendo essas considerações e me vem aquela comichão de indicar algo que vá além de assepsia e de ficar longe, bem longe das pessoas e usar máscaras – todas providências indiscutivelmente necessárias nestes tempos tão difíceis. Que vá além de indicar leituras, cursos, reflexões, como se isso fosse fácil quando a tevê se abre e nos mostra a sombria realidade!

Mas não resisto e vou dar uma receitinha, não de remédio convencional; vou sugerir àqueles que me leem que assistam ao vídeo do doutor Luiz Moura (https://www.youtube.com/watch?v=vlKUctxlmHg&t=2051s), um médico brasileiro conhecido por defender a técnica medicinal da auto-hemoterapia – o que lhe valeu sérias advertências das autoridades médicas.

Cabe assistir, refletir e analisar a sinceridade do expositor. Estaríamos diante de um embusteiro? De alguém que se enriqueceu com a técnica? Que cobrou caríssimo pelas consultas? Provavelmente, se assim o foi, os comentários, comuns nos vídeos disponibilizados no Youtube, levarão o leitor a um natural ceticismo. Confesso que não procurei essas avaliações. O que vi, na verdade, no plano das relações humanas, é um senhor, quase octogenário, a deixar o registro de seu belo legado de vida.

Logo no início do vídeo, aprende-se com o doutor Moura que o procedimento auto-hemoterápico aumenta a nossa imunidade, e ele, muito didático, explica por quê. E isso – aumentar a imunidade – é tudo que queremos no momento!

É claro que posso dar o testemunho pessoal de já ter feito o procedimento e de fazê-lo atualmente – sempre com um profissional qualificado ou com alguém, habilidoso, que aprendeu a técnica. E há também vários vídeos explicando como agir, o que é muito simples e apreensível por pessoas que tenham certa habilidade manual. O próprio doutor Moura, em parte do vídeo, dá uma demonstração, na qual a paciente é sua esposa.

Todas as vezes em que o assunto é tratado, esbarra-se no argumento da ausência de estudos para referendar a prática. Este momento tão triste, por que todos passamos, seria o mais apropriado a que testes fossem feitos. Com a palavra, a ciência!

Se o amigo de que falei, por acaso ler estas linhas, verá que aprendi a lição. Só estou sugerindo que se veja, que se analise e se tome uma decisão!

Na atual situação, continuar eu fazendo o que o doutor Moura receita e não lançar minha ínfima luz seria uma omissão da qual não me desculparia, embora, em tempos normais, nas muitas vezes em que citei o assunto, minha voz tenha encontrado, quase sempre, ouvidos moucos.