QUAL É O DESTINO?
Um dia eu estava viajando de ônibus pelas cidades pequenas do interior do meu Estado, o Piauí, quando alguém deu a mão e pediu parada do mesmo. Era uma jovem senhora, chateada, bufando mesmo de raiva. Havia esperado horas por um transporte que a levasse... Para onde? Entrou, sentou-se e reclamava sem parar do atraso do coletivo. Quando o cobrador foi até ela e a perguntou, para cobrar a passagem: - Qual é o seu destino, senhora?
A mulher aborrecida respondeu grosseiramente: - Pro INFERNO, eu vou para o INFERNO!! Mais que depressa o cobrador gritou para o motorista: - Ô João, para o ônibus... E virando-se para a mulher disse: - Dona, a senhora pode descer, acredito que a senhora pegou o ônibus errado, esse aqui vai para a capital, o que vai para o inferno deve ser o outro!! Claro, todos caíram na risada e ficou aquela, que parecia mais uma piada, até hoje em minha mente.
Mas a pergunta é válida, QUAL É O DESTINO?
Quando morei por alguns meses na cidade de Floresta, no Paraná, me chamou a atenção uma inscrição na parede da capela do cemitério Municipal que dizia: “O que você é eu já fui, onde você está eu já estive e onde eu estou você vai estar”. Um garoto daqueles travessos escreveu com uma pichação embaixo: “Eu não vou pra onde você está, porque não sei para onde você foi”.
Que destino eu estou construindo hoje? Será que estou sabendo para onde quero ir? As escolhas que fazemos é que determinam o rumo que estamos tomando e a direção que queremos seguir. Toda escolha tem sua consequência, de maneira que, se escolho coisas boas, as consequências serão boas, mas, se escolho coisas ruins, a consequência será um desastre.
Li recentemente este relato: Jonathan Edwards viveu de 1703 a 1758 e é considerado um dos maiores teólogos e filósofo americano do século 18. O pai era um pastor, a mãe filha de pastor e a esposa uma mulher devota. Uma pesquisa revelou que entre os seus 1.394 descendentes conhecidos, havia 13 reitores de universidades, 65 professores universitários, 3 senadores, 30 juízes, 100 advogados, 60 médicos, 75 oficiais da marinha e do exército, 100 pastores e missionários, 60 escritores, 1 vice presidente dos Estados Unidos, 80 funcionários públicos, e 295 tinham formação universitária. Seus descendentes jamais custaram um centavo ao estado.
Os pesquisadores também decidiram pesquisar e analisar a descendência de Max Jukes, que viveu na mesma época. Jukes era ateu, casou-se com uma mulher descrente, não se interessava nem pelo estudo e nem pelo trabalho e viveu uma vida desregrada. Os seus 1.200 descendentes tinham um registro de pobreza e miséria, crime, insanidade e imbecilidade.
Desses, 310 morreram na miséria, 440 tiveram um fim trágico por causa de suas maldades, 60 eram ladrões, 130 foram condenados por crimes diversos, mais da metade das mulheres eram prostitutas e 7 eram assassinos. Somente 20 aprenderam uma profissão, sendo que 10 aprenderam na prisão.
Por isso, vamos construir de forma positiva o nosso futuro que começa agora. Principalmente crendo Naquele que tudo pode, Deus. Com compromisso e responsabilidade com aquilo que nos comprometemos a realizar. Principalmente na base do servir. “Quem não vive para servir, não serve para viver”. A vida nos foi dada para grandes realizações, depende de cada um de nós, não confie em sonho e nem em destino, esses elementos são a areia movediça do fracasso. Nós construímos o nosso destino, com projeto de vida, planejamento e um alvo a alcançar, uma meta a atingir. Faça, você pode!