Diário de um enclausurado
Diário de um enclausurado
27 de março – a irritação por meio das mídias sociais
Acordei e deixei o ambiente com estava no dia anterior. Nada de paranoia, mas seguindo com o isolamento. Contudo, entrei na sociedade virtual, essa está aglomerada e repleta de discussões acerca disso e daquilo. Foi aí que meu dia passou a ser um inferno.
Comecei a ler pela manhã comentários sobre a situação. Cada reflexão que me dava vontade de correr louco pelas ruas. O idiota-lider com seus achismos desautorizando a ciência e criando frases clichés para justificar sua incompetência. Engraçado é que a todo momento esse ser (preciso citá-lo assim) precisa se afirmar em seu cargo. “EU SOU!” O gado vem, logo em seguida, com o berro do achismo e do papagaio medíocre. Olhem! Veja, bem! Toda vez que se quer ter um regime ditatorial, ataca-se a mídia. Aliás, o demônio atual é uma emissora privada, que é chamada de lixo, pois não atende à verdade sentimental daqueles que querem ouvir.
Verdade sentimental!!!! Acredita-se naquilo que se tem interesse.
O pior é saber que aqueles que pregam, vociferam o neoliberalismo, vão de encontro ao direito de existir de uma empresa. O discurso é sempre o mesmo: apresenta isso, ensina aquilo, deturpa, mente, inventa, cria... e tudo que pode a mente criativa criar. Imaginem se a mídia fosse estatal? Coitados!
Depois vem donos de empresa que se acham empresários pedindo a volta para a vida. Estão preocupados com a população. Tola ironia!!!! Um outro replica fake de fotos antigas sem averiguar a veracidade. Tudo é fake, até mesmo a existência de um debate publico. A igreja quer que volte cultos; se fé salvasse o corpo, não haveria mortes. Dízimo é vida.
Vem um filho (da rainha – o líder-idiota) e brada uma frase pueril – criou hostilidade internacional. Filho da .....!!!!!
O ministro fala isso, o outro aquilo e ouvimos o quê?
Sabemos que o país está com seu regime federativo, parlamentar e monárquico – Estados independentes, parlamentarismo branco e uma rainha que pensa que governa. Deus nos ajude!
Passei o dia afundado numa sociedade mais doente do que a real que está à mercê de um vírus. No corpo virtual, não há vacina para curar a doença apedeuta.
Para encerrar, cansei de ouvir comunismo (discurso pueril e apedeuta). Peguem um livro e leiam, pois o maior vírus da nossa Nação é a ignorância.
Antes de dormir, liguei a Tv, assisti à Globo e joguei no lixo algumas opiniões irresponsáveis.
Dormir com ódio de existir no virtual e saber que lá não é Pasargada.
Mário Paternostro