FAKE NEWS? FUJA DELAS...
Neste momento histórico de predomínio da comunicação intrapessoal nas redes sociais, o fenômeno das "fake news" tem servido para disseminar todos os tipos de informações, trazendo para os seus destinatários e remetentes, em determinadas situações, consequências desastrosas.
O impacto das “fake news” não é sentido apenas na esfera política como um todo. Os reflexos delas também podem causar verdadeiras tragédias em figuras privadas que poderão ser envolvidas em informações errôneas que geram comoção pública e poderá até ocorrer uma fatalidade.
Abraham Lincoln, 16º presidente dos EUA, que infelizmente foi assassinado antes do término de seu mandato, é o autor de uma célebre frase, em cujo teor descritivo já fazia alusão a essa possibilidade que um homem tem de tentar enganar outro de alguma forma, senão vejamos:
“Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo.”
É público e notório que na época em que esta célebre frase foi elaborada pelo seu autor ainda não existia a Internet, essa rede internacional de comunicação virtual que possui um alcance e uma abrangência ímpar, podendo auxiliar inclusive mídias eletrônicas e impressas a divulgar suas notícias, etc., logo, por aquele cenário, daquele momento, até concordaria com ele.
Mas, nos dias de hoje, nesse mundo globalizado em que uma informação pode ser disparada por uma única pessoa por meio de um compartilhamento e ao mesmo tempo ser acessada de qualquer lugar do mundo e a qualquer hora, por muitas pessoas, sem a necessidade de seu remetente ou destinatário possuir um escritório ou uma central jornalística para assessorá-lo, eu já tenho cá minhas dúvidas.
Destarte, rodeado por todo esse cenário favorável à disseminação de informações, sejam elas verdadeiras ou falsas, paremos um pouco para uma breve reflexão:
Será que hoje, em pleno século XXI, ainda existe alguém achando que conseguirá enganar as pessoas, mesmo que seja por um curto espaço de tempo?
Verdadeiro(a) ou falso(a)? Ou será que estamos a subestimar o imenso poder das “fake news”?
Mas, afinal, o que são as “fake news” e o que fazer para identificá-las?
Traduzindo do idioma inglês para o português brasileiro, essa expressão tem o significado de notícias falsas.
A rede social Facebook preocupada com a disseminação e a difícil identificação das “fakes news” na comunicação intrapessoal de sua clientela criou um manual ensinando como identificá-las, a saber:
Dicas fornecidas pela Central de Ajuda do Facebook para identificar "fake news" (notícias falsas):
A rede social Facebook preocupada com a disseminação e a difícil identificação das “fakes news” na comunicação intrapessoal de sua clientela criou um manual ensinando como identificá-las, a saber:
Dicas fornecidas pela Central de Ajuda do Facebook para identificar "fake news" (notícias falsas):
Seja cético com as manchetes. Notícias falsas frequentemente trazem manchetes apelativas em letras maiúsculas e com pontos de exclamação. Se alegações chocantes na manchete parecerem inacreditáveis, desconfie.
Olhe atentamente para o URL. Um URL (Uniform Resource Locator) que na língua portuguesa significa Localizador Uniforme de Recursos que é o endereço de rede no qual se encontra algum recurso de informática como, por exemplo, um arquivo de computador um dispositivo periférico (impressora, equipamento multifuncional, unidade de rede etc.) semelhante ao de outro site ou um telefone, podem ser um sinal de alerta para notícias falsas. Muitos sites de notícias falsas imitam veículos de imprensa autênticos, fazendo pequenas mudanças no URL. Você pode ir até o site para verificar e comparar o URL com o de veículos de imprensa estabelecidos.
Investigue a fonte. Certifique-se de que a reportagem tenha sido escrita por uma fonte confiável e de boa reputação. Se a história for contada por uma organização não conhecida, verifique a seção "Sobre" do site para saber mais a respeito dela.
Fique atento a formatações incomuns. Muitos sites de notícias falsas contêm erros ortográficos ou apresentam layouts estranhos. Redobre a atenção na leitura se perceber esses sinais.
Considere as fotos. Notícias falsas frequentemente contêm imagens ou vídeos manipulados. Algumas vezes, a foto pode ser autêntica, mas pode ter sido retirada do contexto. Você pode procurar a foto ou imagem para verificar de onde ela veio.
Confira as datas. Notícias falsas podem conter datas que não fazem sentido ou até mesmo datas que tenham sido alteradas.
Verifique as evidências. Verifique as fontes do autor da reportagem para confirmar que são confiáveis. Falta de evidências sobre os fatos ou menção a especialistas desconhecidos pode ser uma indicação de notícias falsas.
Busque outras reportagens. Se nenhum outro veículo na imprensa tiver publicado uma reportagem sobre o mesmo assunto, isso pode ser um indicativo de que a história é falsa. Se a história for publicada por vários veículos confiáveis na imprensa, é mais provável que seja verdadeira.
A história é uma farsa ou uma brincadeira? Algumas vezes, as notícias falsas podem ser difíceis de distinguir de um conteúdo de humor ou sátira. Verifique se a fonte é conhecida por paródias e se os detalhes da história e o tom sugerem que pode ser apenas uma brincadeira.
Algumas histórias são intencionalmente falsas. Pense de forma crítica sobre as histórias lidas e compartilhe apenas as notícias que você sabe que são verossímeis.
Particularmente falando, no que diz respeito aos impactos das "fake news" na vida das pessoas em geral, a melhor saída é identificá-las a todo custo e fugir delas...