Quarentena musical
A quarentena musical
Para se lembrar da empregada:
Barão Vermelho
Por você
Eu dançaria tango no teto
Eu limparia
Os trilhos do metrô
Eu iria a pé
Do Rio a Salvador
Para chorar copiosamente:
Diz Que Fui Por aí
Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando um violão debaixo do braço
Em qualquer esquina, eu paro
Em qualquer botequim, eu entro
E se houver motivo é mais um samba que eu faço
Homenagem à patroa ( sua mulher )
Ai, Que Saudades da Amélia
Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Não vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo o que você vê, você quer
Ai, meu Deus, que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Tel no Miguel Couto no final do texto, tá ok ?
A esperança é a última que morre da covid-19
Pedro Pedreiro
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém
Pedro pedreiro fica assim pensando
Assim pensando o tempo passa e a gente vai ficando prá trás
Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol, esperando o trem
Esperando aumento desde o ano passado para o mês que vem
Só trocar a cachaça pelo álcool gel:
Hino da Pitombeira de Olinda
Nós somos da pitombeira
Na cachaça é maioral
Se a turma não saísse
Não havia carnaval (bis)
Sonho de consumo:
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Roberto Solano