O MESSIAS
Ser amigo do “Messias”, não é pra qualquer um.
Eu tive a alegria de tê-lo como amigo.
Estivemos sempre juntos, na escola primária, no colégio, mais tarde em nossos tempos de juventude, a gente ali ! Sempre juntos.
Messias era um daqueles sujeitos à quem se podia chamar de “ Mais que amigo,quase irmão e conselheiro”.
Quantas noitadas em nosso grupo de amizades, quantas alegrias, quantas loucuras (à moda dos anos 70) praticamos juntos.
Perdemos o contacto e um dia, nos anos 80, um sorridente vendedor se apresenta todo cheio de formalidades em meu estabelecimento.
Formalidades que caem por terra quando me reconhece e o filme de nossa amizade se desenrola na bobina da lembrança.
Dias atrás, fiquei sabendo de sua partida.
Não ! Não foi esse maldito virus, uma enfermidade em estagio bastante adiantado o levou.
Fiquei deprimido, triste...Pensando em nossas melhores referências que vão se perdendo pouco a pouco.
Em silêncio fui reescrevendo nossa história e os capítulos eram todos de uma suavidade cativante.
As manhãs em que juntos íamos para o colégio, sua mãe servindo-me um café delicioso reforçando aquele que eu acabara de ingerir em casa.
Os irmãos ao redor do fogão, os risos,a ternura daquela casa que ficava atrás da capela.
Foram tantos momentos de intensas alegrias,mas penso nenhum ter sido tão marcante quanto um presentinho que recebi do Messias por ocasião de meus 17 anos,presumo.
Ele chegou com aquele seu jeitão brincalhão e foi ordenando:
-Ligue a radionete! (Os mais novos nem saberão o que era esse trubisco)
Obedeci.
Ele abriu o envólucro e juntos ouvimos uma canção que ambos adorávamos:
Ei-la !
https://www.youtube.com/watch?v=wycUZhsEONE
Ser amigo do “Messias”, não é pra qualquer um.
Eu tive a alegria de tê-lo como amigo.
Estivemos sempre juntos, na escola primária, no colégio, mais tarde em nossos tempos de juventude, a gente ali ! Sempre juntos.
Messias era um daqueles sujeitos à quem se podia chamar de “ Mais que amigo,quase irmão e conselheiro”.
Quantas noitadas em nosso grupo de amizades, quantas alegrias, quantas loucuras (à moda dos anos 70) praticamos juntos.
Perdemos o contacto e um dia, nos anos 80, um sorridente vendedor se apresenta todo cheio de formalidades em meu estabelecimento.
Formalidades que caem por terra quando me reconhece e o filme de nossa amizade se desenrola na bobina da lembrança.
Dias atrás, fiquei sabendo de sua partida.
Não ! Não foi esse maldito virus, uma enfermidade em estagio bastante adiantado o levou.
Fiquei deprimido, triste...Pensando em nossas melhores referências que vão se perdendo pouco a pouco.
Em silêncio fui reescrevendo nossa história e os capítulos eram todos de uma suavidade cativante.
As manhãs em que juntos íamos para o colégio, sua mãe servindo-me um café delicioso reforçando aquele que eu acabara de ingerir em casa.
Os irmãos ao redor do fogão, os risos,a ternura daquela casa que ficava atrás da capela.
Foram tantos momentos de intensas alegrias,mas penso nenhum ter sido tão marcante quanto um presentinho que recebi do Messias por ocasião de meus 17 anos,presumo.
Ele chegou com aquele seu jeitão brincalhão e foi ordenando:
-Ligue a radionete! (Os mais novos nem saberão o que era esse trubisco)
Obedeci.
Ele abriu o envólucro e juntos ouvimos uma canção que ambos adorávamos:
Ei-la !
https://www.youtube.com/watch?v=wycUZhsEONE