ASSIM FALOU SHAKESPEARE

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Terça-feira, 31 de Março de 2020

Para grande parte das pessoas no mundo, com certeza a maioria delas, sempre vê as demais de um jeito, ou uma forma, muito diferente daquela que a pessoa é. Digamos que isso até seja uma regra geral, porque

de outro modo, como explicaríamos tanto desapontamento com o outro, na vida?

Interessante saber e observar que também existes delas, umas raras, poucas, que conhecem as outras, de uma forma bem objetiva. Mas a quantidade delas é quase que ínfima em relação às demais.

Isso se pode atribuir aos mistérios da vida, aquele que Shakespeare dissertou em seu enunciado famoso e muito conhecido por todos, mas também se pode usar a metafísica para buscar saber sobre isso.

No entanto, aqueles que conseguem visualizar os modos de outros, percebendo-nos na essência, não são levados em conta quando tentam esclarecer certas situações na vida de alguém. E por mais que se esforcem, não logram êxito nessa empreitada.

E é assim que, ao final das contas, decepcionam-se por ver aquele ao qual buscou orientar, cair em desgraça, em infortúnio. Mas não pode fazer mais algo nesse sentido, porque o ser humano é relapso por natureza, não querendo prestar atenção em quase nada, bem como ainda se insurgindo contra tal. Haja mistérios nisso.

Aí é que "a cobra torce o rabo". Lá na frente, num futuro um pouco mais longe, ou até mesmo distante, quando os atos falhos daqueles que não atentaram para certas correções, e alertas, se confrontarão com a dura realidade da vida. E é aí que terão que ajustar as contas com ela. E por que não dizer consigo mesmo?

É imperativa tal situação.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 31/03/2020
Reeditado em 31/03/2020
Código do texto: T6902131
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