As leis de Deus que enriquecem homens

Há muito tempo os homens fazem as leis de Deus. Curioso é que estas leis feitas pelos homens, em todos estes séculos, não são as mesmas. E grande parte das religiões diz: Deus é só um. Soa estranho, seria como o dono de uma rede de lojas, dar a cada filial um tratamento. Mais ou menos assim: “esta loja trabalha com cartão de crédito, está outra não, a matriz paga aos funcionários este salário as demais, este” e por ai afora.

A coisa tem tudo para não funcionar bem. Então, será que há muitos deuses, ou as leis dos homens não são as leis de Deus?

Em algumas religiões os homens dizem que: “o domingo deve ser reservado para o senhor”. Já outra, diz que deve ser ao sábado. Tem religião que fala sobre o sexo, só para procriar. Uma dizia que o mundo não passaria do segundo milênio, passou, então ela deu uma consertada e disse que foi um erro de interpretação. Essa doutrina é campeã em conversa para surdos, fala de um terceiro segredo, mas falava, parece que os surdos se cansaram. Mostra um pano que dizem ter envolvido alguém, mas o carbono 14 (quatorze) contesta. Ainda na mesma leis dos homens, esta doutrina fala sobre o casamento de religiosos, que não pode existir, mas parece que até o século Xll era normal. Os homens desta doutrina, opinam sobre relações entre pessoas do mesmo sexo, dizem ser confusão. Outras acham normal. Em muitas religiões a pessoa que fala com seus seguidores, é uma mulher. Noutra isso não pode acontecer, ser líder dos religiosos? Nem pensar. Vai que uma mulher distribui grana como em épocas passadas. E, se as coisas não acontecerem como rege esta doutrina, vai todo mundo para o inferno. Mas, porque Deus daria a seus filhos, o fim certo de quem não crê na doutrina, que se diz a maior? Deus precisa ser ruim para isto.

Bom, estes apenas alguns exemplos das diferenças entre as leis dos homens, que dizem cumprir o que Deus fala. Há muitos outros.

Porém, há uma lei defendida pela sabedoria popular, que mudou muito pouco na evolução do homem, como ser temente a Deus: “amar uns aos outros como a si mesmo”. Está frase, sendo respeitada por todos, faria da humanidade uma sociedade perfeita.

Quer dizer, apenas com esta doutrina e não com uma “visão” de um homem, que diz ter acontecido consigo. O mundo seria um paraíso.

Caso a humanidade trabalhe aquela frase (amar uns aos outros, como a si mesmo), somado a outra, também da sabedoria popular, que diz: “a voz do povo, é a voz de Deus”. Essas religiões teriam que mudar de planeta, por aqui, não vingariam.

Como aceitar que a opinião de uma pessoa, deva preponderar ao coletivo? Não há como apreciar certas imposições de cada religião, devemos respeitar, contudo, nada mais que isto.

Porque o Deus único, jogaria seus filhos uns contra os outros? Bom, pode não ser Ele quem faz isto e sim nós.

E por que o homem faria isto contra seu irmão? Bem, caso você olhe quanto é arrecadado em nome de Deus, todos os dias, dá para se pensar em fazer umas leis e guardar uns belos trocados.

O que tem de gente que escutou Deus, fez umas leis e encheu os bolsos, não é brincadeira.

Tem uns afortunados que no Brasil voam de helicóptero, de avião próprio para ir a sua casa não conta. Outro mudou (por força de mandato de prisão) para os EUA e em sua garagem (ops, aeroporto) tem avião.

Você já parou e prestou atenção, quantos escândalos existem onde se pregam a palavra de Deus. Os absurdos são sexuais, desvios de verba, senhores com altos postos, vivendo em coberturas com salários descabidos. Tem uma instituição que guarda dinheiro em nome de uma religião e você sabe quem são os depositários? Só gente boa, dizem ser os próprios carcamanos, Maduro, a Família Castro, dentre outros.

Também já reparou que, instituições quando geridas por mulheres, são muito mais serias? A grande maioria.

O que parece a grande sacada nesta seara, não é como ir para o céu, para isto basta escutar a voz do povo, de Deus, amai-vos uns aos outros como a si mesmo e você chega lá.

O ovo de Colombo é, siga o que deus me disse, colabore com a obra e você vai para o céu.

O escritor do lago.