O QUE MATARÁ MAIS? NINGUÉM SABE.

A grande interrogação. O que matará mais, a doença ou as sequelas dela decorrentes.Ninguém sabe nada sobre o futuro.

Arbitrar sobre caminhos é a grande questão. Irá se aprender no curso da pandemia.

Não é momento de politizar como sempre acontece com a humanidade em posições de convicção sem fundamentos, não há fundamento sem base concreta. Hipóteses analógicas não trazem certezas.

Sobre o vírus nada se sabe, até sintomas novos começam a surgir, como perda de paladar e olfato. E alto ataque aos cardiopatas ou não, mesmo ao sistema circulatório dos não cardiopatas, fibrose pulmonar fulminante, devastação às preexistentes comorbidades respiratórias.

É certo que se faça isolamento, indiscutível, até que se chegue a agora cobiçada linha de declínio da contaminação.

O “até quando?” se torna o grande impasse. E surge a pergunta.

Quando e o que matará mais?

O Covid 19 é mais danoso ao sistema de saúde, pela ameaça de colapso ao sistema? Mais do que virá ocorrer à população com a cessação de todas as atividades?

A resposta ao questionamento é que só o isolamento pode descongestionar a demanda ao sistema de saúde, como claro, no momento, e divulgado; impõe-se a quarentena. Em quanto tempo? Em um, dois meses, para desacelerar a propagação viral? Não se sabe, a previsão é analógica por países que passaram antes o problema com grandes diversidades climáticas, de demografia e outros fatores.

A quarentena em um dois meses das pessoas afetará a economia real de forma violenta e quebrará certamente os pequenos e médios negócios responsáveis pela maior parte dos empregos tanto no Brasil como no mundo. Isso está claro. É indiscutível. Comprometerá toda a economia. A arrecadação pública de impostos cairá violentamente, déficits explodirão, juros subirão. Não haverá crédito o que implica em quebra geral, talvez pior do que a derrocada da recessão de 1929.

A recessão é inevitável, somente se discute sua grandeza.

E se põe se a recessão não será muito mais danosa para a sociedade do que o colapso da saúde. O trade-off é no mínimo de milhões de marginalizados, isso sob qualquer ângulo.

Outras teses são colocadas, como “exposição do rebanho” para trazer imunidade com barreira sanitária, não ter a H1N1 que matou muito e ainda mata sido tratada com quarentena e por aí se estendem as tratativas.

Qual o maior estrago? Se coloca.

Nada se sabe nem se saberá. Que seja de um mês a necessidade da quarentena, para que não concorram para a ruína as duas opções. Rezemos e vamos rogar para que a curva do declínio chegue logo, e que órgãos de mídia parem de polemizar politicamente posturas de órgãos governamentais, o que fazem agora com a saúde e sua eficiente equipe, como fizeram com o Juiz Moro e o Presidente.

Discutem-se posições que os "corvos" como a "globolixo", por razões óbvias, pretendem situar como “start” para desestabilizar mais ainda o que já está desestabilizado. ESSE É O PIOR DOS VÍRUS.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 30/03/2020
Reeditado em 30/03/2020
Código do texto: T6901435
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