Paixões à parte, religião também. Passos vagarosos percorrendo o trecho da praça vazia enquanto a chuva fina caia serenamente sobre a imagem de Cristo em madeira (usada na última peste que assolou a Itália, salva intacta pós incêndio).
Um olhar triste, uma voz embargada e o peso da humanidade inteira sobre os ombros de um homem que, somando mais de oito décadas, representa a igreja Católica no Mundo, o papa Francisco.
Não bastasse a triste notícia de quase 4 mil mortos por pandemia na região italiana no dia 27 de março, o veredicto se dava, de forma dura, no pior quantitativo vivido pelo país, de óbitos pela COVID 19, quase mil pessoas, em 24 horas.
Num discurso de fé e esperança à luz do evangelho, o Papa, disserta sobre o medo e a nossa falta de fé, diante das agruras do mundo. Num instante de humildade plena, atribui a coroa aos anônimos heróis que na frente de batalha, lutam contra um inimigo invisível: médicos, enfermeiros, transportadoras, pessoal da limpeza, voluntários, trabalhadores de supermercados, padres e religiosas. “Não estão nas passarelas...”
Há algo de diferente no mundo, desde dezembro, quando a China resolveu comunicar à comunidade científica e ao mundo que uma doença causada por um vírus, de rápida disseminação, matava inúmeros no país comunista. Teorias da conspiração dominavam a redes sociais e o mundo ia assinalando atestados de óbitos por insuficiência respiratória grave, depois nominada Covid 19, causada pelo coronavírus.
Cidades inteiras em contaminação exponencial e o colapso dos sistemas de saúde, em sua maioria, pelo mundo, privado ou assegurado por empresas privadas como acontece na Alemanha e há descontos em impostos de renda.
Demorou um pouco, mas depois da resposta da ciência, pessoas do mundo todo começaram a entender a gravidade do tema, abarcando 157 países.
O presidente dos Estados Unidos, num ato jamais visto, obrigou a General Motors a fabricar respiradores automáticos para salvar vidas. Milhões são injetados no mundo para salvar a economia e o melhor, não é por causa da crise econômica mundial, é por causa da crise de saúde global, da pandemia, tendo como consequência a desestabilização econômica do mundo.
Foi preciso que um vírus invisível tomasse conta do mundo para que os governantes viessem a público certificar a carência social quanto aos recursos para preservação da saúde, os dados camuflados, agora estampam jornais mundiais e nacionais em letras garrafais. Bem como, atestarem sem demagogia que a crise econômica gera violência, antes nunca com autoria assumida.
Milhares de doações de pessoas que sempre usufruíram do status ou dos recursos dos mais diversos países, direta ou indiretamente, sensíveis, fazem doações expressivas e/ou mudam os rumos da indústria que comandam para ofertar insumos de primeira pra salvar vidas e/ou quem sabe, recuperar perdas econômicas catastróficas: diversidade e jogo de cintura.
Mas, o que me trouxe aqui foi o Papa Francisco, o seu caminhar dificultoso, as suas limitações de mobilidade, o seu olhar enlutado por ver inúmeras despedidas diárias na Itália, mas a sua esperança e coragem.
A pandemia do coronavírus jamais será esquecida, bem como a coragem do Homem de Deus Humanado, em oferecer a benção “urb et orbi” ( só ocorre em 3 ocasiões especiais: Páscoa, Natal e Posse) para um povo que, diante da morte avassaladora perderia a oportunidade de manter a esperança.
Na solidão do Homem que beija os pés de Cristo na cruz há uma súplica esperançosa de que, “Deus tenha Misericórdia da Humanidade” e que, o mar volte ao seu estado de calmaria. Nada mais será igual, nem nós! Foi emocionante... Quem sentiu, chorou...
Um olhar triste, uma voz embargada e o peso da humanidade inteira sobre os ombros de um homem que, somando mais de oito décadas, representa a igreja Católica no Mundo, o papa Francisco.
Não bastasse a triste notícia de quase 4 mil mortos por pandemia na região italiana no dia 27 de março, o veredicto se dava, de forma dura, no pior quantitativo vivido pelo país, de óbitos pela COVID 19, quase mil pessoas, em 24 horas.
Num discurso de fé e esperança à luz do evangelho, o Papa, disserta sobre o medo e a nossa falta de fé, diante das agruras do mundo. Num instante de humildade plena, atribui a coroa aos anônimos heróis que na frente de batalha, lutam contra um inimigo invisível: médicos, enfermeiros, transportadoras, pessoal da limpeza, voluntários, trabalhadores de supermercados, padres e religiosas. “Não estão nas passarelas...”
Há algo de diferente no mundo, desde dezembro, quando a China resolveu comunicar à comunidade científica e ao mundo que uma doença causada por um vírus, de rápida disseminação, matava inúmeros no país comunista. Teorias da conspiração dominavam a redes sociais e o mundo ia assinalando atestados de óbitos por insuficiência respiratória grave, depois nominada Covid 19, causada pelo coronavírus.
Cidades inteiras em contaminação exponencial e o colapso dos sistemas de saúde, em sua maioria, pelo mundo, privado ou assegurado por empresas privadas como acontece na Alemanha e há descontos em impostos de renda.
Demorou um pouco, mas depois da resposta da ciência, pessoas do mundo todo começaram a entender a gravidade do tema, abarcando 157 países.
O presidente dos Estados Unidos, num ato jamais visto, obrigou a General Motors a fabricar respiradores automáticos para salvar vidas. Milhões são injetados no mundo para salvar a economia e o melhor, não é por causa da crise econômica mundial, é por causa da crise de saúde global, da pandemia, tendo como consequência a desestabilização econômica do mundo.
Foi preciso que um vírus invisível tomasse conta do mundo para que os governantes viessem a público certificar a carência social quanto aos recursos para preservação da saúde, os dados camuflados, agora estampam jornais mundiais e nacionais em letras garrafais. Bem como, atestarem sem demagogia que a crise econômica gera violência, antes nunca com autoria assumida.
Milhares de doações de pessoas que sempre usufruíram do status ou dos recursos dos mais diversos países, direta ou indiretamente, sensíveis, fazem doações expressivas e/ou mudam os rumos da indústria que comandam para ofertar insumos de primeira pra salvar vidas e/ou quem sabe, recuperar perdas econômicas catastróficas: diversidade e jogo de cintura.
Mas, o que me trouxe aqui foi o Papa Francisco, o seu caminhar dificultoso, as suas limitações de mobilidade, o seu olhar enlutado por ver inúmeras despedidas diárias na Itália, mas a sua esperança e coragem.
A pandemia do coronavírus jamais será esquecida, bem como a coragem do Homem de Deus Humanado, em oferecer a benção “urb et orbi” ( só ocorre em 3 ocasiões especiais: Páscoa, Natal e Posse) para um povo que, diante da morte avassaladora perderia a oportunidade de manter a esperança.
Na solidão do Homem que beija os pés de Cristo na cruz há uma súplica esperançosa de que, “Deus tenha Misericórdia da Humanidade” e que, o mar volte ao seu estado de calmaria. Nada mais será igual, nem nós! Foi emocionante... Quem sentiu, chorou...