COVID-19. MUITO MAIS QUE UMA GRIPE...
Sou um cidadão septuagenário e por causa das ameaças impostas pela Covid-19, eu e minha esposa estamos em isolamento em nossa casa; uma neta em idade escolar, também. Outros membros da minha família estão nas suas casas, exceto dois deles que ora são sobreviventes de setores de prestações de serviços essenciais em nível estadual e nacional, respectivamente.
Enquanto cumpro a sentença imposta por essa pandemia, tenho orado muito mais que antes, por mim, por minha família e por milhões de seres humanos, assim como eu, que estão à procura de uma vacina eficaz para pôr um freio nessa “gripe gigante”, bem como à espera de um milagre de alcance mundial na área da medicina, o quanto antes.
Já está mais que provado que a Covid-19 é um bicho feroz no momento de seu ataque, não poupando ricos, nem pobres. Sua preferência pela idade avançada de seus eventuais clientes é apenas um detalhe técnico. Ela também ataca pessoas com doenças crônicas, tais como diabetes, doenças cardiovasculares, males digestivos ou respiratórios e câncer etc.
Segundo conclusões tiradas de um estudo feito no início deste ano, publicado no The Lancet, que trata de um trabalho desenvolvido por pesquisadores da China, o coronavírus e seus sintomas mais graves surgem especialmente nas pessoas mais velhas e que tenham alguma doença crônica e isso ocorreria porque o envelhecimento e essas enfermidades tendem a diminuir a imunidade contra as infecções em geral.
Aliás, os pesquisadores também notaram que mais homens do que mulheres, foram parar, por causa do coronavírus, naquele hospital onde foi feita a pesquisa. Dos 99 enfermos, 67 eram do sexo masculino (68%). “A reduzida suscetibilidade das mulheres a infecções virais pode ser atribuída à proteção do cromossomo X e aos hormônios sexuais, que exercem um papel no sistema imunológico”, escreveram os autores no artigo.
Os sintomas mais comuns entre esse grupo hospitalizado pelo coronavírus foram a febre, a tosse e a falta de ar. Dores musculares e de cabeça, bem como confusão mental, irritação na garganta e desconforto no peito também foram observados.
Além disso, 75% dos 99 participantes do estudo apresentaram uma pneumonia que afetou os dois pulmões. Até aquele momento, 11% de todos os participantes tinham morrido.
Mas atenção! Isso não significa que a letalidade do novo coronavírus é de 11%. Primeiro porque o número de casos avaliados nesse experimento, embora tenha sido o maior até aquele momento, é pequeno, além do mais os pesquisadores se concentraram apenas nas pessoas hospitalizadas naquele período.
Desta forma, é possível que o vírus tenha causado sintomas mais brandos em outros sujeitos, que nem viram a necessidade de ir até um pronto-socorro. Nesse caso, se fosse incluída essa turma em outro estudo, a letalidade certamente cairia. Os pesquisadores recomendaram que devemos esperar por mais estudos, mas parece que o risco de morte após a infecção é de 2 a 3%.
Que Deus nos proteja e nos guarde, tanto quem está em isolamentos totais ou parciais, quanto quem está nas linhas de frente nos hospitais e nos demais setores da nossa economia como um todo que, por razões diversas, não podem parar.
Enquanto cumpro a sentença imposta por essa pandemia, tenho orado muito mais que antes, por mim, por minha família e por milhões de seres humanos, assim como eu, que estão à procura de uma vacina eficaz para pôr um freio nessa “gripe gigante”, bem como à espera de um milagre de alcance mundial na área da medicina, o quanto antes.
Já está mais que provado que a Covid-19 é um bicho feroz no momento de seu ataque, não poupando ricos, nem pobres. Sua preferência pela idade avançada de seus eventuais clientes é apenas um detalhe técnico. Ela também ataca pessoas com doenças crônicas, tais como diabetes, doenças cardiovasculares, males digestivos ou respiratórios e câncer etc.
Segundo conclusões tiradas de um estudo feito no início deste ano, publicado no The Lancet, que trata de um trabalho desenvolvido por pesquisadores da China, o coronavírus e seus sintomas mais graves surgem especialmente nas pessoas mais velhas e que tenham alguma doença crônica e isso ocorreria porque o envelhecimento e essas enfermidades tendem a diminuir a imunidade contra as infecções em geral.
Aliás, os pesquisadores também notaram que mais homens do que mulheres, foram parar, por causa do coronavírus, naquele hospital onde foi feita a pesquisa. Dos 99 enfermos, 67 eram do sexo masculino (68%). “A reduzida suscetibilidade das mulheres a infecções virais pode ser atribuída à proteção do cromossomo X e aos hormônios sexuais, que exercem um papel no sistema imunológico”, escreveram os autores no artigo.
Os sintomas mais comuns entre esse grupo hospitalizado pelo coronavírus foram a febre, a tosse e a falta de ar. Dores musculares e de cabeça, bem como confusão mental, irritação na garganta e desconforto no peito também foram observados.
Além disso, 75% dos 99 participantes do estudo apresentaram uma pneumonia que afetou os dois pulmões. Até aquele momento, 11% de todos os participantes tinham morrido.
Mas atenção! Isso não significa que a letalidade do novo coronavírus é de 11%. Primeiro porque o número de casos avaliados nesse experimento, embora tenha sido o maior até aquele momento, é pequeno, além do mais os pesquisadores se concentraram apenas nas pessoas hospitalizadas naquele período.
Desta forma, é possível que o vírus tenha causado sintomas mais brandos em outros sujeitos, que nem viram a necessidade de ir até um pronto-socorro. Nesse caso, se fosse incluída essa turma em outro estudo, a letalidade certamente cairia. Os pesquisadores recomendaram que devemos esperar por mais estudos, mas parece que o risco de morte após a infecção é de 2 a 3%.
Que Deus nos proteja e nos guarde, tanto quem está em isolamentos totais ou parciais, quanto quem está nas linhas de frente nos hospitais e nos demais setores da nossa economia como um todo que, por razões diversas, não podem parar.