O equilíbrio entre o correto,o sensato e o necessário, sobretudo sem sensacionalismo

O corona vírus é um assunto do interesse de absolutamente todos nós, e tudo o que é dito pelos órgãos de saúde e gestores nos diz respeito sim. Em primeira instância houve um consenso entre os responsáveis da saúde e às autoridades competentes escolhidas para o enfrentamento ao problema que o mais correto para todos nós era seguir as orientações da OMS à risca para que não tivéssemos uma sobrecarga no sistema de saúde que pudesse nos levar ao caos e colapso quando um grande número de pessoas poderiam vir à óbito pela falta de atendimento. Como cidadã leiga que sou,eu acreditei e estou seguindo à risca todos os protocolos de prevenção amplamente divulgados pela mídia e autoridades,afinal estamos diante de um vírus pouco conhecido do qual ainda não dispomos de um remédio específico para combate-lo , do qual oscientistas estão basicamente aprendendo a lidar com o vírus muito mais na prática do que na teoria. Eu acredito que a OMS criou estratégias baseadas em pesquisas científicas e estudos observados por onde o vírus já passou,com esse entendimento até o momento sigo confiando plenamente em suas ações estratégicas extremas de proteção para poupar-nos de uma tragédia semelhante à da Itália. Sou naturalmente adepta do equilíbrio de todas as coisas,sou centrada,sensata ,e sou contra radicalismos e extremismos de qualquer natureza,então analisando essa questão sob todos os ângulos entendo que vivemos um impasse muito grande, se o nosso excelentíssimo senhor presidente estiver certo não faz sentido continuar as restrições e confinamentos,por outro lado se os órgãos de saúde e gestores de estratégias de combate ao vírus nos dizem que não se pode banalizar o mesmo e colocar por água abaixo todo o êxito obtido até aqui na contenção da transmissão do vírus não podemos deixar de acreditar. Somos leigos com relação ao vírus, mas temos especialização na capacidade de conseguir prever,com base na nossa realidade anterior à chegada desse inimigo invisível mas com potencial para fazer un grande estrago , que não é exagero afirmar que teremos

sim um colapso, em especial nos meses mais frios, com temperaturas mais propícias para a transmissão entre pessoas, e é justamente o período em que os postos naturalmente já ficam super lotados por pessoas que apresentam problemas respiratórios ,então a perspectiva é muito complicada para a banalização do vírus por parte do governo federal. Por outro lado realmente não podemos parar, o Brasil é um país de lutas para se manter num nível mediano, numa circunstância dessas poderiamos ir à falência,mas por outro lado temos apenas alguns dias parados, e já tem gente que já está "morrendo de fome "se desesperando e tirando proveito da situação para se auto vitimar, porque existe essa cultura enraizada de se tirar proveito de tudo. Eu trabalho com trabalho voluntário e social há mais de 20 anos e posso dizer que existem pessoas que não se ajudam,que se agarram aos programas sociais de extrema pobreza e são capazes de se negarem a trabalhar para não perderem o benefício, e sempre que passamos pr uma crise fazem um estardalhaço querendo fazer levar alguma vantagem sobre a situação e esses oportunistas e malandros acabam tirando o diretor de quem realmente passa necessidade, que sequer possuem acesso aos meios de comunicação para reclamar porque não tem nenhum recurso. Portanto é muito importante se analisar todos os lados dessa situação para amenizar a problemática social que isso representa e traçar estratégias inteligentes de gerenciamento da crise e achar o meio termo para a resolução do conflitp e da melhor conduta a ser adotada nesse momento. Os pequenos empreendedores são pessoas que não tem medo de colocar a mão na massa, são arrojados,sensatos,batalham e colocam a mão na massa e se recuperarao em breve por não serem acomodados, eles entendem que não são 15 dias parados que os levará a bancarrota, quem está mais preocupado com a crise são grandes investidores com suas empresas que ainda são consideradas "vacas leiteiras " e não percebem que a pressão que estão fazendo pode contribuir para ferrar o sistema de saúde falido e colapsado , o que certamente poderá nos prejudicar em todos os sentidos, a médio e longo prazo. Equilíbrio, bom senso e respeito à todos nós é o que se espera.