RESPONSABILIDADE PARA ADMINISTRAR A CRISE.

Se coloquem na condição de administrar a vida e sobrevivência dos cidadãos de uma nação durante e depois da crise, em seus aspectos de saúde e econômico. Decidir sobre os maiores valores da vida, saúde e sobrevivência, é gigantescamente difícil.

Ninguém pode sem embaraços.

E até Deus falhou na sua criação, poderíamos dizer, teria falhado(?), porque criou invejosos, egoístas, corruptos, sublevadores em momentos críticos. Deu a livre escolha, essa mesmo que agora aperta a autoridade contra a parede da necessidade do mundo em sobreviver, e de várias formas, com saúde e provimento de suas básicas necessidades.

DIFÍCIL, MUITO DIFÍCIL. E COMO DISSE O GRANDE ÁRBITRO, JESUS, ATIRE A PRIMEIRA PEDRA QUEM PUDER. DECIDIR, JULGAR INDIVIDUALIDADES, EXTREMAMENTE DIFÍCIL, IMAGINA SOBREVIVÊNCIA DE NAÇÕES.

Enorme e intensa responsabilidade para humanos. Gerir tal ameaça que se processa com surpresa e rapidez. Estamos em uma federação, sistema federativo republicano. O Poder é fragmentado, e se divide em Estados e Municípios. E quem executa as necessidades é o Executivo. O Executivo maior tem origem na União, na Presidência da República.

SÓ NÃO PODE EM UMA HORA DESSAS SE INSTALAR A DIVISÃO, COMO SE VÊ, DE VELHAS E NOVAS RAPOSAS, POR INTERESSES POLÍTICOS CLAROS. NÃO É POSSÍVEL ERIGIR A IRRESPONSABILIDADE NA HORA DA RESPONSABILIDADE QUE SE PEDE EM SITUAÇÃO NUNCA VISTA.

Ouve-se agora, ainda não sei resultados da reunião de governadores do sudeste e presidência, de verticalidade em decisões mais focadas na necessidade de sobrevivência.

Sem divergir com reflexos na população, convergindo nesse ponto, interesse do povo, e sem abrir mão de posições pessoais.

É O QUE SE PRECISA, UNIÃO DOS SEMPRE DESUNIDOS POR INTERESSES POLÍTICOS (2022), E QUE TÊM PODER EXECUTÓRIO.

É DIFÍCIL TOMAR DECISÕES SOBRE SOBREVIVÊNCIA POR QUESTÕES DE SAÚDE, AINDA IMPREVISÍVEL A PARTE ECONÔMICA QUE COMEÇA A SE ABATER. A PERDURAR POSIÇÕES, ATÉ DESABASTECIMENTO OCORRERÁ.

O Presidente precisa ter comedimento quando fala, mesmo que sua opinião queira minimizar impactos de histeria e pânico, pode mudar o tom, pode dizer “isto vai passar, estamos em clima quente, os números não são assustadores, muita gente morreu de H1N1 ano passado em número muito maior do que se vê com o coronavirus

Na Itália morreram muitos idosos com outras doenças antecedentes agravadas por mais uma gripe que é violenta nas vias respiratórias, comprometedora do pulmão. Mas nem muitos idosos, a maioria com saúde, são apanhados de forma mais forte, veja-se o General Heleno, que já está trabalhando e o infectologista David Uipe entre muitos outros. Na comitiva do Presidente treze ou mais tiveram a gripe, TODOS ESTÃO VIVOS, todos com idade maior que sessenta anos e poucos com menos.

Vamos administrar olhando os números, sem histeria sim, e com a quarentena ao menos por um mês, e tomando decisões a partir da experiência que se mostrar acontecendo.

HAVERÁ UM PONTO COMUM. OU SE FAZ POLITICA OU SUICÍDIO. MELHOR , GENOCÍDIO PELA SAÚDE OU PELAS CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS, COM FOME, DESEMPREGO, INSTABILIDADE EMOCIONAL DE TODAS AS NUANCES, DESDE DEPRESSÕES A SUICÍDIOS.

Parece que com toda a falação, com claros posicionamentos políticos TAMBÉM, irá para o leito do entendimento a necessidade de tomadas de posição, tendo em mira o fato pelo qual passa a humanidade. Com sabedoria e racionalidade, sem os velhos e hediondos interesses, A HORA É DE GRAVIDADE EXTREMA. Convergência de decisões se impõe.

A quarentena no momento é indispensável. Mas não se apontar a flecha para longe, trazendo mais instabilidade e pânico, nesse ponto está certo o Presidente sobre isso. Até para avaliar o impacto na saúde de todos de uma gripe violenta e de alta transmissibilidade. Isso se faz ao tempo certo, no curso dos fatos. Mas é preciso saber calibrar o verbo.

Mas torna-se evidente que se a economia parar toda, um grande massacre haverá. Leiam Friedman, jornalista americano em seu texto no New York Times. Como se diz popularmente, o remédio será mais violento que a doença. E seria remédio essa parada absoluta por tanto tempo? Na China o tempo foi menor e já voltaram ás atividades. Isto é fato para avaliação no tempo certo.

Fala-se agora em isolamento vertical. É um avanço se houver entendimento entre as autoridades, mas quem legisla sobre obstáculos e posicionamentos sobre trânsito em estradas, entrada em portos e aeroportos é a União. Está na Constituição.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 25/03/2020
Reeditado em 26/03/2020
Código do texto: T6896863
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