ANTI VÍRUS CORONA
A pasmacidade de todos ante a tragédia viral que inesperadamente apresentou-se ao mundo, e num refletir de simples mortal, creio ter sido o vírus desenvolvido em mutação pela desenfreada poluição do ar, que, é fato, os poderosos dirigentes mundiais , até então, negligenciam oportunamente, dissimulando e não enxergando que o ar é o elemento básico número um de sobrevivência de vidas em todo o globo, águas e terras. Nenhum ser vivo sobrevive à falta de ar na dosagem e salubridade certas. Daí, intuo que o combate a esse tal sinistro, deve ser enfrentado e paralisado com antivírus individual, que todos temos. Nossas mentes em momentos de crises, pessoais e coletivas, atuam aguerridamente pela sobrevivência da espécie. Fazendo coro, seguindo um comentarista reflexivo da Globonews, O.G., rebatendo o clichê “estamos no mesmo barco”, certamente que não estamos, estamos mais para a situação do grandioso navio Titanic, que negligentemente ou premeditadamente não haviam botes salvavidas para em caso de emergência amparar a maior parte dos passageiros da classe econômica. O pulapula priorizava o salvamento das elites... Daí, pensemos com criatividade e bom senso e lançemos mão de nosso bote de salvação interno e nademos contra a intempérie com garra e força na tentativa de encontro de uma ilha que nos aconchegue temporariamente..
Não posso deixar de conter e analisar, rs o perfil do tal vírus. Por ser um mutante, quem sabe até alienígena? Não é que escolheu criar-se em países frios, com exceção, aqui há mistério, nem todos, talvez por serem gelados demais, proliferando-se, tal e qual, em ambientes fechados refrigerados de ares centrais, caseiros, comerciais e aéreos, fazendo entornar parte do topo da pirâmide social, que costuma circular nessas temperaturas, inclusive o ambiente gélido das bolsas de valores, causando um estremecimento monetário nesse segmento.
Portanto, brasileiros guerreiros companheiros de jornada, tentemos, ao menos, nos acalentar com palavras calorosas no convívio familiar, um tanto forçado, confinados em casa , alterando rotinas e projetos. Não deixemos que o desapego e distanciamento esfrie o coração, a ponto de sentir frio n'alma, como cenas que assistimos da Itália, ao meu ver descabidas, sem pesos nem medidas, não permitindo que os tristes infectados recebam visitas nem dos entes queridos, muitos morrendo sós e enterrados ou cremados também. Torço, e é possível, até, para que a maior parte da população que não consegue isolar-se nos lares, em proteção, por falta da espaço, seja poupada da fatalidade, tendo como antídoto a quentura natural da proximidade dos corpos, rs. Rezo para que Deus continue sendo brasileiro e proteja a todos, especialmente os mais fracos, desvalidos e injustiçados..
Quem sabe? Talvez, a humanidade esteja necessitando de uma pausa para refletir e questionar quem somos, até então, em nossas trajetórias, atitudes, alguns comportamentos, hábitos, conceitos... Reflexão, creio, ser a palavra-chave. Não nos deixemos conduzir cegamente por medidas e teorias, algumas fanáticas, quase loucas, de dirigentes, tantos questionáveis em suas próprias condutas pessoais, os quais não deveriam nem estar na direção de Estados e Federação.
O tal vírus, que poderia ser apelidado de “não me toque”, os dirigentes estão conduzindo a população a um isolamento e distanciamento das criaturas entre si, proporcionando, na verdade, a um maior afastamento físico real, aumentando a dependência viciante do contato virtual. Caberia, oportunanente, um novo marketing de um novo celular, bem mais potente, tornando substituto eficientísimo ao convívio pelicular.. Quem sabe? O Admirável Mundo Novo esteja prestes a tornar-se realidade...
Tentemos, tentemos, inspirar fundo e expirar pausadamente buscando o oxigênio que temos, combustível de reserva interna natural, e claro, nos cuidemos mais atentamente à limpeza de mãos e cuidados básicos de higiene nos objetos, seguindo regras divulgadas, mas, acima de tudo, lutemos para não nos impressionarmos em demasia ante a um sistema, em momentos doentio, de propagação de pânico, quase histérico, e do medo que paralisa o corpo pelo descontrole do emocional.