O "Baú da 8ª Série"

A Vida está repleta de surpresas (esperadas e não-esperadas).

Como a Vida, o Baú da 8ª Série (1993): fechado, coberto de mistérios, inacessível. Friso: inacessível. A lenda, no entanto, continua. Viva, guardada nalgum canto daquele 250, do 25, sei lá. Ou... do 1643. (Curiosamente, a soma de todos esses números residenciais é 7).

Aquele baú marcou minha vida. Ele ainda está lá, quietinho, sem ninguém para tocar nele. Porque ele simplesmente não existe. Não de modo físico, e sim de modo mental, esperançoso. Guardado a 49 chaves. Didi acreditou que ele fosse real. Mas não. Apenas intencional. Existe apenas em númeno. (Eu me inspirei num baú real, de tamanho médio, pertencente a uma falecida tia, para idealizar o meu; como minha ida à sua casa coincidia com meus escritos pessoais, achei legal idealizar um baú daquele só para guardar meus escritos. Olha, Didi, os escritos já se foram. Mas o Baú persiste em ficar.)