A SOBREVIVÊNCIA DO AMANHÃ (BVIW)

Tomo sorvete no inverno, e quando dá vontade, uma sopinha quente no verão. A vida toda assim na contramão da lógica, porque nunca fui de seguir padrão. Procuro antes respeitar minhas vontades. Desde que não fira os princípios alheios, opto pelo o que considero melhor e satisfatório para mim.

O mundo parou, as pessoas piraram com o invisível, quanto a esse fato não há como ir de contra às recomendações que os profissionais da área saúde orientam. Há um medo coletivo, um desespero expresso nos olhares e nas conversas em todo canto, sobretudo online, onde circulam desinformações e alarmismos. Então paro um pouco, largo tudo o que me incomoda, e procuro lembrar daquilo que é agradável e me faz feliz. O Sol reapareceu depois de dias de descanso. Ele sabe o quanto me faz bem sua claridade, calor e energia.

Na contramão do caos, penso que gente precisa se cuidar, mas como diz o Chaves: “Não priemos cânico!”, porque o desespero adoece mais que o próprio mal. E a serenidade faz a vida se estender em boa saúde com sorrisos de paz e confiança que logo tudo voltará à normalidade. Tenhamos bom ânimo e paz neste momento incerto. Logo as praças estarão cheias de vida com crianças e idosos felizes, e casais apaixonados não se privarão de encontros nem dos beijos demorados de amor que atravessa décadas!