Nossa cara nua e crua
O poeta é quem garimpa, atrás de palavras novas. Poesia e poeta se confundem. Não há definição para ambos. Não há necessidade de rima. Qualquer verso tem valor se for feito com sentimento. Quando sentimos algo transparecemos, transcendemos. Não mentimos sentimento. Ele estará lá. E denunciará o mentiroso. Se por acaso disfarçamos, como se atores fôssemos. Depois cairão as máscaras. A ficção é arte, diferentemente da vida real. Nossa cara nua e crua terá que aparecer. Nosso tesouro é nosso sentimento. Nossa emoção. Se fingirmos, descobertos seremos. A arte permanecerá através de peças, obras de artes, ou qualquer manifestação humana. Na vida precisamos enfrentar. Não podemos fazer de conta. O público aplaude o bom ator, mas não tolera o mentiroso de si mesmo.