Mulheres, uni-vos !
Ninguém é igual a ninguém. Nessa extensa humanidade, cada um é diferente do outro, com sua própria personalidade, umas mais parecidas, outras menos ou as que são bem diferentes. Embora, no plano dos direitos, desejamos ser todos iguais. E, à medida que evoluímos, poderemos conseguir, consensualmente, esse desejo. Mas, noutros aspectos, nessa mesma humanidade, a mulher é, graças a Deus, muito diferente do homem; é quando valorizo a expressão francesa e universal: “E viva a diferença! ”. Contudo, no mercado do trabalho e meramente por fator econômico, os homens reservaram somente para si alguns direitos que eram e são também das mulheres. E aí é quando, culturalmente, propagaram-se costumes e hábitos machistas. Isso começou há muito tempo. As mulheres, de tanto serem ultrajadas, humilhadas e diminuídas em relação aos homens, conscientizaram-se, num crescendo, de que são elas próprias que devem lutar e conquistar o direito inalienável e sagrado de serem iguais aos homens. E aí, uniram-se e estão à caça de quem abrir a boca, desqualificando-as e diminuindo-as nos seus legítimos direitos. Altivamente gritam: Basta! Repudiando, rechaçando qualquer violência, seja por ação, seja por palavra ou por qualquer simbologia.
Já se foi o tempo, quando, por motivos econômicos e políticos, mulheres aceitavam piamente homens preconceituosos e machistas, fazendo-as submissas ao jugo opressor do preconceito. Incompreensível ainda encontrar mulher que seja indiferente a esses repudiáveis tratos; sobretudo quando, verbal e ostensivamente, partem de quem esteja exercendo ou a exercer funções públicas e de serviço à sociedade. Se tais preconceitos são, tão e somente se, concebidos economicamente, sobretudo na luta no mercado do trabalho, a mulher, que combate ou se defende dessas discriminações, deve se determinar, sobremaneira, numa adequada visão política, contrária a esses preconceitos. Revolta-nos ver filme em que a alemã judia, vítima de preconceito racial, talvez candidata à câmera de gás ou a um tiro na nuca, admita Adolfo Hitler como o seu führer. Somente o masoquismo explicaria isso: a vítima beijar o chicote que a chicoteia. Outra explicação: a ideologia e a religião têm muita força para que se admita tal submissão... É por isso que, em períodos eleitorais, dirigentes religiosos são procurados ou se oferecem a certos candidatos, firmando pacto, à guisa de orientação espiritual, para pregarem aos seus “fiéis” o “voto cabresteado”; o que as ovelhas, homens e mulheres, deveriam não aceitar, pois igreja não é curral, tampouco eleitoral.
Aproximam-se novas eleições, reflita-se, é tempo de mudanças. Às mulheres era negado o direito de votar, somente os homens votavam. Mas, depois de muita luta, em 1932, elas conquistaram tal direito que, em 1946, tornou-se obrigatório. Em eleições convocadas por Getúlio Vargas, elegeu-se a primeira mulher como deputada federal: a médica paulista Carlota Pereira de Queiroz. Assim continuou, até se ter, neste país, a primeira mulher como Presidente da República. Liberdade é coisa divina, sagrada. Nesse sentido, as mulheres unidas, na rua, continuem conquistando respeito, direitos e a liberdade de escolher, de saber votar; e, sobretudo, a coragem de se candidatar. Depois do Dia da Mulher, ecoa e se propagará um grito: Mulheres, uni-vos!
Ninguém é igual a ninguém. Nessa extensa humanidade, cada um é diferente do outro, com sua própria personalidade, umas mais parecidas, outras menos ou as que são bem diferentes. Embora, no plano dos direitos, desejamos ser todos iguais. E, à medida que evoluímos, poderemos conseguir, consensualmente, esse desejo. Mas, noutros aspectos, nessa mesma humanidade, a mulher é, graças a Deus, muito diferente do homem; é quando valorizo a expressão francesa e universal: “E viva a diferença! ”. Contudo, no mercado do trabalho e meramente por fator econômico, os homens reservaram somente para si alguns direitos que eram e são também das mulheres. E aí é quando, culturalmente, propagaram-se costumes e hábitos machistas. Isso começou há muito tempo. As mulheres, de tanto serem ultrajadas, humilhadas e diminuídas em relação aos homens, conscientizaram-se, num crescendo, de que são elas próprias que devem lutar e conquistar o direito inalienável e sagrado de serem iguais aos homens. E aí, uniram-se e estão à caça de quem abrir a boca, desqualificando-as e diminuindo-as nos seus legítimos direitos. Altivamente gritam: Basta! Repudiando, rechaçando qualquer violência, seja por ação, seja por palavra ou por qualquer simbologia.
Já se foi o tempo, quando, por motivos econômicos e políticos, mulheres aceitavam piamente homens preconceituosos e machistas, fazendo-as submissas ao jugo opressor do preconceito. Incompreensível ainda encontrar mulher que seja indiferente a esses repudiáveis tratos; sobretudo quando, verbal e ostensivamente, partem de quem esteja exercendo ou a exercer funções públicas e de serviço à sociedade. Se tais preconceitos são, tão e somente se, concebidos economicamente, sobretudo na luta no mercado do trabalho, a mulher, que combate ou se defende dessas discriminações, deve se determinar, sobremaneira, numa adequada visão política, contrária a esses preconceitos. Revolta-nos ver filme em que a alemã judia, vítima de preconceito racial, talvez candidata à câmera de gás ou a um tiro na nuca, admita Adolfo Hitler como o seu führer. Somente o masoquismo explicaria isso: a vítima beijar o chicote que a chicoteia. Outra explicação: a ideologia e a religião têm muita força para que se admita tal submissão... É por isso que, em períodos eleitorais, dirigentes religiosos são procurados ou se oferecem a certos candidatos, firmando pacto, à guisa de orientação espiritual, para pregarem aos seus “fiéis” o “voto cabresteado”; o que as ovelhas, homens e mulheres, deveriam não aceitar, pois igreja não é curral, tampouco eleitoral.
Aproximam-se novas eleições, reflita-se, é tempo de mudanças. Às mulheres era negado o direito de votar, somente os homens votavam. Mas, depois de muita luta, em 1932, elas conquistaram tal direito que, em 1946, tornou-se obrigatório. Em eleições convocadas por Getúlio Vargas, elegeu-se a primeira mulher como deputada federal: a médica paulista Carlota Pereira de Queiroz. Assim continuou, até se ter, neste país, a primeira mulher como Presidente da República. Liberdade é coisa divina, sagrada. Nesse sentido, as mulheres unidas, na rua, continuem conquistando respeito, direitos e a liberdade de escolher, de saber votar; e, sobretudo, a coragem de se candidatar. Depois do Dia da Mulher, ecoa e se propagará um grito: Mulheres, uni-vos!