AS LEMBRANÇAS DE MARÇO... 16h43min.

Até havíamos planejado escrever algumas palavras sobre os nossos cinco anos de Recanto das Letras, a princípio achávamos que era no dia 15, quando, ontem nossa querida filha Vanice, - que nos trouxe para este espaço – escreveu uma terna homenagem sobre esta data, que na realidade foi no dia 10 de março.

Para quem fez sua inclusão digital aos 65 anos, - antes tarde do nunca – começando com um desafio, o nosso genro Silvan, nos emprestou um computador usado, para iniciar as “primeiras letras”, para quem sabia tão somente escrever numa máquina de escrever, estranhamos um pouco, mas logo compreendemos que foi para melhor, digitando letras que se “transformavam” em palavras e frases, e até corrigiam um erro de pontuação ou escrita...

Não deixou de ser um “mundo novo” que surgia para nós. Ainda mais com o compromisso de escrever artigo paro este site elaborado pelo nosso genro. Após 7 ou 8 anos, o antigo provedor, deixou de existir, com isto tivemos que achar um outro “endereço”, e que dificultava os novos acessos, que antes já aconteciam lentamente, e agora estavam quase “parando”...

Finalmente em 10 de março de 2015, aportamos no Recanto, graças à querida filha Vanice, e, ficamos surpresos com o grande número de acessos, e da interação dos presados leitores (as), ao mesmo tempo temos que afirmar que isto não se deve tanto ao que escrevemos, mas aos textos que compartilhamos, com surpreendentes números de acessos...

Não sei por quanto ainda estaremos aqui, apertando a tecla do computador, pois quem já alcançou 78 anos, já está aguardando “o livro de chamada”, que pela Bondade Divina não se sabe a hora e o dia...

Entretanto, neste mês de março há muitas lembranças, 17 de março, aniversário de nosso casamento, - 58 anos – dia 31 de março, o desenlace do Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, que nesta data, em pleno trabalho, teve um aneurisma fulminante aos 64 anos...

Finalmente, aos queridos amigos (as) leitores, - uns até diariamente- acessam o nosso singelo escrivaninha, a nossa gratidão, é como se recebêssemos uma visita, e tivéssemos um fraterno diálogo, nem sempre os pontos de vista são semelhantes, porém, há uma tolerância recíproca. Há também, o que são mais “radicais”, nos “desprezam”, e notamos pela total ausência de visitas. Compreendemos, e, não guardamos mágoas, pois cada vive de acordo com seu nível de ser... 17h14min.

Curitiba, 11 de março de 2020 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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