“ELAS” NÃO DEVERIAM SER LEMBRADAS TÃO SOMENTE EM OITO DE MARÇO... 6h54min.
Para não deixar passar em “branco”, esta memorável data, - pois já temos vários textos sobre isto – vamos novamente dizer algumas singelas palavras, em homenagem a elas, pois se homem “participa”, cabe a elas exclusivamente gerar uma nova vida, e graças a ela estamos aqui...
Há afirmações que a Primeira Revolução Industrial, foi entre 1760 e 1860*, a princípio foi restrita a Inglaterra, mas aos poucos foi se espalhando em outros países, e, certamente o EUA não poderiam ficar de fora...
Poucas leis havia para proteger os trabalhadores, (1857) narra a história que a jornada de trabalho poderia ultrapassar a 16 horas, praticamente o dobro de hoje em dia, e já naquela época as mulheres eram descriminadas, pois trabalhavam em condição de igualdade com homens, porem, ganhavam um salário melhor. Em razão disto se sentiam injustiçadas, motivo pelo qual houve uma “greve”, por uma menor jornada de trabalho, e que seus ganhos se “aproximassem” dos homens...
Estes tristes acontecimentos se passam em Nova Iorque, num barracão de uma indústria têxtil. Este nefasto fato se passa em 8 de março, do ano acima citado, quando houve um incêndio de causas naturais ou provocadas, que acabou ceivando a vida de 130 mulheres. E esta fatídica data, anos depois passou a ser denominado O Dia Internacional da Mulher...
Porém, passados 163 anos, daquela data, as mulheres continuam a serem descriminadas, pois há empresas pagam menos a ela do que em comparação aos salários dos homens, hoje, nestes tempos de “modernidade”, elas cumprem dupla jornada de trabalho, pois ao regressarem a “jornada” continua se tiverem companheiros que colaborem tudo será mais fácil, mas nem sempre isto acontece...
E, - infelizmente! – ainda há casos estampados diariamente na mídia, dos “homens” que se julgam serem donos de sua vida, não a respeitando, e o que pior ceifando suas vidas, aqui em nossa cidade, esta semana, um delegado matou a esposa, - 41 anos, - ela, escrivã de policia e sua enteada de 16 anos - estava há um ano em processo de separação, porém, ele não se conformava, que culminou no absurdo de matar por “amor”, o que não deixa de ser uma aberração do comportamento “humano”...
Que elas, possam ser reverenciadas não tão somente neste dia, mas em todos os dias, com afeto, respeito e muito amor... Quanto a “nos”, todos os dias levamos o café matinal a ela na cama... 7h31min.
Curitiba, 08 de março de 2020 – Reflexões do Cotidiano – Saul
*Datas e números compilados da Wikipédia.
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