UM ARCO IRIS NO "RIOZINHO"
(DIÁRIO DE MINHAS ANDANÇAS)
Domingo, primeiro dia de março/2020.
Um dia de sol, com algumas nuvens vagando sob um céu anilado.
Vento !
Muito vento.Uma sinfonia indecifrável nas ramagens do arvoredo, as canções das araucárias (nada é mais belo) o fuchico dos eucaliptos esguios com seus galhos alongados feito cabelos esvoaçantes.
À mim, isso soa como prece.
Entrego-me a estes melindres da natureza e retorno de alma lavada.
Tudo arquivado em meus registros fotográficos.
Do fundo da mata, numa estradinha sinuosa, pai e filha numa cavalgada na tarde.
Vêm serenos, conversam e riem.
Varados pelo encanto da vida, nem se dão conta de que lhes aprisiono em um clic.
Passam por mim, cumprimentam-me e seguem seus destinos.
A estradinha é agora tomada por um motoqueiro solitário retornando de alguma pescaria:
Olho para o céu o encanto da lua crescente é pura sedução:
Retomo a caminhada.
O povoado da pequena Riozinho, já descortina-se ao meu campo de visão:
Uma serena presença, espreita-me atrás da cera e de resto o vale abre-se numa aquarela em verde com plátanos dourando a folhagem em compasso de espera ao outono que se avizinha:
O céu escureçe ao Norte de minha presença e um trovão soa dolorido de distância. O resto de céu é de um azul profundo e quando me dou conta, ei-lo !
Um arco iris insinuando-se por entre as araucárias.
Tão lindo ! Tão colorido e...tão proximo de mim.
Aprisiono-lhe nos melhores ângulos.
Vêm-me à cabeça uma canção de Paulo Diniz:
"Põe um arco iris em sua moringa///Fica lelé da cuca num dia de sol"...///
Já de volta pra casa - com a sensação de dever cumprido - um registro à distância do bucólico lugarejo de Engenheiro Gutierrez (Guti para os íntimos) com o antigo moinho de cereais em madeira com tres pavimentos, esgueirando-se entre os pinheiros e o colorido das flores.
Em casa, depois de editar as centenas de fotos que fiz, o prazer em poder compartilhar aquilo que me dá prazer.
joelgomesteixeira@hotmail.com
https://www.facebook.com/jgomesteixeira
(DIÁRIO DE MINHAS ANDANÇAS)
Domingo, primeiro dia de março/2020.
Um dia de sol, com algumas nuvens vagando sob um céu anilado.
Vento !
Muito vento.Uma sinfonia indecifrável nas ramagens do arvoredo, as canções das araucárias (nada é mais belo) o fuchico dos eucaliptos esguios com seus galhos alongados feito cabelos esvoaçantes.
À mim, isso soa como prece.
Entrego-me a estes melindres da natureza e retorno de alma lavada.
Tudo arquivado em meus registros fotográficos.
Do fundo da mata, numa estradinha sinuosa, pai e filha numa cavalgada na tarde.
Vêm serenos, conversam e riem.
Varados pelo encanto da vida, nem se dão conta de que lhes aprisiono em um clic.
Passam por mim, cumprimentam-me e seguem seus destinos.
A estradinha é agora tomada por um motoqueiro solitário retornando de alguma pescaria:
Olho para o céu o encanto da lua crescente é pura sedução:
Retomo a caminhada.
O povoado da pequena Riozinho, já descortina-se ao meu campo de visão:
Uma serena presença, espreita-me atrás da cera e de resto o vale abre-se numa aquarela em verde com plátanos dourando a folhagem em compasso de espera ao outono que se avizinha:
O céu escureçe ao Norte de minha presença e um trovão soa dolorido de distância. O resto de céu é de um azul profundo e quando me dou conta, ei-lo !
Um arco iris insinuando-se por entre as araucárias.
Tão lindo ! Tão colorido e...tão proximo de mim.
Aprisiono-lhe nos melhores ângulos.
Vêm-me à cabeça uma canção de Paulo Diniz:
"Põe um arco iris em sua moringa///Fica lelé da cuca num dia de sol"...///
Já de volta pra casa - com a sensação de dever cumprido - um registro à distância do bucólico lugarejo de Engenheiro Gutierrez (Guti para os íntimos) com o antigo moinho de cereais em madeira com tres pavimentos, esgueirando-se entre os pinheiros e o colorido das flores.
Em casa, depois de editar as centenas de fotos que fiz, o prazer em poder compartilhar aquilo que me dá prazer.
joelgomesteixeira@hotmail.com
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