A VIAJANTE CAP. 2
O curandeiro real, o qual não saia de perto de Isla, a mando de Emily sua mãe, relatou que não conhecia a condição de Isla, e o tratamento seria somente sintomático (remédios para febre e dor). Sumo de papoula e ervas colhidas na estufa real foram de grande valia. No quarto dia pela manhã, Isla acorda, ainda muito tonta e debilitada, perguntando-se o que fora aquele mal que a atingira, suas amigas ainda permaneciam ao seu lado.
Com muita sede, Isla pede um cálice de água, Helen logo se dispõe a traze-lo e quando entrega a Isla, que tenta pegá-lo com o braço implantado, amassa completamente com tamanha força, derramando toda a água. Todos no quarto ficam assustados, Isla muito espantada pergunta o que está acontecendo a suas amigas, mas ninguém naquele quarto, poderia responde-la. A princesa conversa um pouco e adormece novamente. Acordando na madrugada sentindo seu braço queimar, e logo nota uma presença em seu quarto, aquela forte, mas gentil presença a mesma que a atraiu para aquele beco, estava especificamente na parte mais escura, onde a lamparina não alcançava. Seria aquela estranha figura, a causa de toda essa enfermidade, porém, mais uma vez, a garota estava paralisada e sem reação, seus olhos esbugalhados de terror, escorrendo lágrimas, logo mudam, e com um brilho de coragem frangiu a testa e logo a expressão de medo tornou-se de raiva, por que ela estava passando por aquilo tudo, a culpa seria daquele ser misterioso o qual estava mais uma vez a afrontando e no seu próprio quarto. Isla grita com todas as suas forças a aquele ser:
- QUEM É VOCÊ? O QUE VOCÊ QUER DE MIM?
Foi quando o ser falou:
- Não te posso responder (com um aparente triste tom de voz feminina)
Então Isla torna a retrucar:
- O que você fez comigo? Sendo imediatamente respondida:
- Não cabe a mim revelar-te, estou apenas cumprindo o destino. Desaparecendo assim, como mágica através da parede.
Todos do palácio ouviram os gritos de Isla, correndo assim para seu quarto, e viram a jovem atônita pelo que acabara de ver. Disse que havia apenas tido um pesadelo e todos voltaram a seus quartos. Muito angustiada, notou que a dor desapareceu, mas seu braço continuava com aquela marca, como de pedras entranhadas em sua pele, da cor de diamantes negros. Mal sabia Isla o que o futuro lhe reservava em três semanas a partir deste dia.
== CONTINUA==
SIGA @avia.jante e @hemillyoliper
comente #eugosteidaViajante
Digite seus pensamentos!