NÃO É NECESSÁRIO INVOCAR DEUS. FÍSICO.

Stephen Hawking morreu em Cambridge em 14 de março de 2018, 76 anos, em razão da doença degenerativa que carregou.

Stephen Hawking, cuja história é conhecida, considerado um dos maiores físicos da modernidade, após afirmar em 1988 em “Uma Breve História do Tempo” que a existência de um criador não era incompatível com a ciência, após, em novo livro, “O Grande Projeto”, parceria com Leonard Mlodinow, também físico, entendeu que “não é necessário invocar Deus para acender o pavio e colocar o Universo em movimento”.

E qual o movimento inicial de que tanto se fala e persegue, até o bing bang como movimento inicial de uma Força Superior única, deu início ao movimento sem o qual nada se movimenta nessa cadeia causal que não cessa?

Hawking passou a entender que para explicar o Bing Bang e a existência do Universo não é preciso apelar para a ação divina, o que é um procedimento simples. E enaltece as sabedorias, onde se enquadraria a sua, justificando que é preciso saber “tanto como quanto” a maneira do Universo se comporta. Não basta apelar para a ação de Deus como fez Newton. E arremata: “vamos tentar responder esta questão nesse livro.”

Qual questão? Pergunta-se. “A grande questão da vida, do Universo e de tudo”, diz ele.

Ainda bem que o físico tentou...... Mais um, e não respondeu.

O "não basta apelar para a ação de Deus", foi apelar...

Nessa reflexão (TENTAR) estava inserida sua incapacidade - apelar... - e a de todos nós, faz tempo, reconhecida por Newton e no curso da história repetida por outros não menos famosos e que mudaram a história da física como o próprio Newton, inigualável como transformador dos princípios em que se escorava o mundo. Newton foi como um Francis Collins em nosso dias, o mapeador do genoma, da vida;o DNA.

O cientista que descobriu a gravidade e as leis do movimento, a ótica e reinventou a matemática, legou à humanidade receitas múltiplas, tanto quanto listou pecados que costumava anotar em seus cadernos. Estudando a Bíblia escreveu mais sobre ela do que sobre física. Disse que Jesus voltaria a estar entre nós.

Em Newton, o ecletismo místico e a religião conviveram com a ciência fortalecendo-a, afirma Michael White, autor da biografia de Isaac Newton – O Último Feiticeiro.

Em 1936, o economista John Maynard Keynes, criador da Teoria do Estado de Bem-Estar Social, após ter acesso a documentos e anotações do físico, deu uma palestra mostrando Newton como um místico e afirmando: “Newton não foi o primeiro da Idade da Razão. Foi o último dos mágicos”, disse Keynes. O grande Keynes situa bem essa mística.

Em Isaías, Livro dos Profetas, Is,11,1 – 10, está a profecia que ocorreu: “Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus; no temor do senhor encontrará ele seu prazer. Ele não julgará pelas aparências que vê nem decidirá somente por ouvir dizer; mas trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos; FUSTIGARÁ A TERRA COM A FORÇA DE SUA PALAVRA e destruirá o mal com o sopro dos lábios. Cingirá a cintura com a correia da justiça e as costas com a faixa da fidelidade.” Era o Filho de Deus feito Homem, o Homem-Deus; Jesus Cristo.

A premonição de Isaías continua forte. Muitos distanciados da fé que traz compreensão sucumbem. Os fantasiosos e que desprezam os valores delegados pelo Cristo e desrespeitosos continuam declinando hipóteses. Outros se pensam capazes de alcançarem as portas fechadas às suas inteligências, pois só se abrem ainda nesse plano para pouquíssimos, como no encontro com a Virgem em suas aparições. Para a grande maioria resta exclusivamente outro plano, que precisa ser alimentado pela compreensão causal que a própria física tem como primordial e explica como motor do universo, causalidade que expulsa qualquer teoria de espontaneidade do surgimento da vida.

Se somente esse plano prosperasse em vida corpórea, a lei moral seria um fiasco e a vida uma piada........

Por que essa sustentação ética de toda a sociedade, sem primarismos ou infantilidades banais, inscritas nos códigos de civilidade? Tudo desnecessário e por isso assim se portam os que estão à margem da correção. Seria isso, seria assim?

Isaías no velho testamento previa que pela “FORÇA DE SUA PALAVRA”, somente com a oralidade, fustigaria o Filho de Deus, Cristo, como ocorreu e ocorre, com os pretensos intelectuais.

Neles estão os QUE TENTAM ultrapassar suas limitações explicando o inexplicável. Muitos cientistas titubearam e por vaidade ficaram só nas tentativas de explicar o que não lhes cabe e nunca explicarão.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 05/03/2020
Reeditado em 05/03/2020
Código do texto: T6881122
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