O equilibrista passava com o prato na mão, vestido de um manto que era agitado pela ventania. O amor deixado ao equilíbrio, o amar assim tão hábil, como o mover dos malabares, o percorrer de balizas e funambulismo sempre tão próprio do destino, quando se carrega numa mão o coração e noutra o pão... esse trágico momento que antecede o subir, o descer ou até o cair.
Despencar dos píncaros da imaginação e continuar amando, sorvendo afetos, deglutindo sensações e enredos.
Fazemos mil acrobacias para sobreviver, para transcender as dificuldades e, finalmente, sobreviver um dia de cada vez. Uma arte cada vez mais requintada e paradoxal. Somos mais que dualidades, somos, em verdade, múltiplos a equilibrar-se constantemente entre o corpo e a alma.
Pensamos o tempo todo, até mesmo quando dormimos... nosso pensamento é uma síntese de nosso inconsciente, que percorre paradoxos, controvérsias, e, decide o tempo todo. Até mesmo quando se omite e, se detém diante do abismo, procurando ver uma saída que ainda não existe.
É verdade que, por vezes, somos desafiados por adversidades, por questões externas e imprevisíveis. Nosso cérebro vive sob uma tempestade elétrica presente num mar de sinapses, e tentamos humildemente decifrar as mais diferentes mensagens que nos chegam pelos sentidos, pelos sentimentos, pelos olhos e, principalmente, pela consciência.
Eu confesso ter uma mania estranha. Toda vez que perco algo bobo, tal como um brinco ou um lenço... procuro um modelo idêntico ou ao menos parecido para repor... Faço isso praticamente automaticamente, sem pensar... Depois... fico rindo, da tentativa de me sentir menos culpada por simplesmente ser negligente e distraída. Compramos menor culpa no mercadinho da esquina.
Despencar dos píncaros da imaginação e continuar amando, sorvendo afetos, deglutindo sensações e enredos.
Fazemos mil acrobacias para sobreviver, para transcender as dificuldades e, finalmente, sobreviver um dia de cada vez. Uma arte cada vez mais requintada e paradoxal. Somos mais que dualidades, somos, em verdade, múltiplos a equilibrar-se constantemente entre o corpo e a alma.
Pensamos o tempo todo, até mesmo quando dormimos... nosso pensamento é uma síntese de nosso inconsciente, que percorre paradoxos, controvérsias, e, decide o tempo todo. Até mesmo quando se omite e, se detém diante do abismo, procurando ver uma saída que ainda não existe.
É verdade que, por vezes, somos desafiados por adversidades, por questões externas e imprevisíveis. Nosso cérebro vive sob uma tempestade elétrica presente num mar de sinapses, e tentamos humildemente decifrar as mais diferentes mensagens que nos chegam pelos sentidos, pelos sentimentos, pelos olhos e, principalmente, pela consciência.
Eu confesso ter uma mania estranha. Toda vez que perco algo bobo, tal como um brinco ou um lenço... procuro um modelo idêntico ou ao menos parecido para repor... Faço isso praticamente automaticamente, sem pensar... Depois... fico rindo, da tentativa de me sentir menos culpada por simplesmente ser negligente e distraída. Compramos menor culpa no mercadinho da esquina.