Dentro das órbitas oculares habitam dois planetas distintos. Um que apenas vê e, outro que apenas enxerga. Transcende as aparências, lê comportamentos, decifra enigmas e conhece insconscientes que ocupam almas que flanam no acaso planejado pela história ou pela genética.
Dentro de um pensamento-foguete que é disparado direto contra a realidade, movido pela propulsão de um átimo, ou ainda, na explosão de um átomo. Devastar, destruir ou vencer é imperioso. 
Passeamos por fases históricas, escavações arqueológicas e, finalmente, encontramos o fio de toda meada. O afeto que move o aprender. O aprender que coleciona conhecimentos. E, o conhecimento com sede de poder que se transforma em ideologia. Teses justificam antíteses e, enfim, resultam em sínteses. Porém, a humanidade que são todos, é tudo, menos singular. Precisamos dos pequenos detalhes bem como o todo. E, no contexto geral, temos apenas uma leve impressão do que realmente somos.