PARA NORMA APARECIDA.TRÂNSITO IDEOLÓGICO DIANTE DAS REALIDADES. EVIDÊNCIAS.

Sim Norma, inteiramente de acordo com você, mesmo pela razão de não ter partido político, me alinho única e exclusivamente com o que for melhor para nós. Seria um leviano se depois de passar toda a vida cultivando desesperançado esse objetivo, sem ser político e até ser proibido por ter exercido por largo tempo atividade impeditiva, nada ver de positivo para todos. Não poderia ficar silente, não combater com minha opinião o que não se conduz para o melhor, no meu entendimento, sem pessoalidades ou desvios. Muito complicado cair em mãos da profissionalidade da política sem contestar. Torcemos pelo Brasil sim, mas os perigosos que sempre ameaçaram as liberdades continuam seus desideratos. Faço para você um trânsito ideológico do que fizeram com povos.

Preste atenção, o padrão histórico do trânsito ideológico coloca para as pessoas o descortino dos enredos claros das transições ocorrentes registradas, vividas, marcadas e estudadas. Precisa ser conhecida com destaque, para apagar de vez com “ladainhas” sem pé e nenhuma cabeça. Não se cassam liberdades. Vi essa cassação dos dois lados em área conflagrada onde prestei jurisdição, 72/76, conhecida como a "Cuba Brasileira" em teses de história.

Antigamente, diversamente de hoje, e não faz tanto tempo, precisava-se estudar para ter acesso ao conhecimento. As Britânicas e Barsas eram frequentadas, diríamos, enciclopédias mais difusas do que a frágil internet, pelo menos em abrangente conhecimento.

Isso, internet, em termos de informação hoje, para coletar “pela rama”, como a maioria gosta, é poeira, sob a forma de informação digitalizada, sempre pobre, pois ainda é nos livros que se pode aprender, com apuro e profundidade pesquisa sobre a cultura em geral. Internet, com propriedade, pode se chamar de tira-gosto para acumular conhecimento deficitário, como se vê. Pelo menos indica onde comprar livro, e vende também pela antena. Isso é positivo. Nada como livro que a maioria tem alergia.

Nunca especiarias serão extraídas para compor acervo significativo na internet. Mas até nos jornais e na perigosa TV era possível obter informação sobre esse trânsito ideológico que se desenhou em certa recenticidade. Abriu-se a fossa de onde surgiu a ideologia das restrições para a ela voltar. E voltou.

Há de prevalecer a liberdade que tramavam e sempre tramam nos tirar. Uma doença, patologia historicamente ignara. Conseguiram em 1964, ficamos e nos devem vinte anos de constrangimento. Quem? Sempre os mesmos que como em Cuba aprisionaram a vontade. Nos livramos deles e em nosso colo caiu o controle e restrição dos direitos individuais, melhor do que como queriam, o “estado comunista”, tudo nos tirar, até a vontade, como tiraram de muitos povos.

Mesmo assim pessoas sem muito acesso, de pouca ou nenhuma inteligência, reduzida apreensão, total e absoluta disfunção destacada, aprenderam algo, o mínimo. Mas aquele final de linha de certas pessoas nada aprende. Faz parte da humanidade. Como ensinou Maquiavel, existem três tipos de mente, uma aprende sozinha, outra ensinada, e outras nem ensinadas. Permanente disfunção. São essas que não percebem a migração tão clara e assentada. E são facilmente captadas, esse o perigo.

Assistiram todos os despertos a migração dos que estavam encurralados pelo socialismo para o capitalismo. O grito da liberdade. Mas perseveram até hoje e em nosso meio, na “rudeza” de nenhum entendimento os ignaros. Ninguém pode fazer nada contra mentes obtusas. É como corrupção dos sentidos. Cimenta-se a insensibilidade. Como diziam notáveis historiadores: “à exceção do capitalismo, nada há de melhor no mundo das ideias”. A livre concorrência. A liberdade pessoal e dos dons. Nada disso é captado.

E se estabelece a realidade que mostra o trânsito pela historiografia. Incontestável a não ser pela ignorância. Ignorar por vezes é privilégio, pois se permanece à margem do conhecimento que de certa forma faz sofrer. Os índios isolados, os interiorizados, os que não estudaram ou não entendem o curso lógico dos fenômenos sociais sofrem menos por ignorarem o que acontece, mesmo sob seus olhos. É desses que devemos nos proteger, trabalham para profissionais, mesmo que sem chance de melhorarem.

Alguém soube ou viu um habitante da Alemanha Ocidental tentar atravessar o muro para ir para a Alemanha Oriental? Em contrapartida muitos morreram para sair da Alemanha Oriental e tentar atravessar o muro para a Alemanha Ocidental, muro que acabou tombando. Da mesma forma da ilha/presídio, Cuba, em boias, em barcos frágeis, até nadando muitos tentaram alcançar a liberdade, e morreram. Alguém soube da ida de quem pôde chegar em Miami querer voltar para a fome e a miséria que reina em Cuba? Não, claro.

Isso não entra na cabeça dos obtusos patológicos, entenda.

Em busca da liberdade muitos pediram asilo em países livres. Em contrário sabe-se de algum registro? Não. Ninguém é idiota se pensa e tem mínima inteligência; só o idiota nato.

Nunca ninguém viu ou ouviu pedirem asilo em países que restringem liberdades, pessoas saídas de países livres, buscarem essas poucas ratoeiras ainda sobrevivendo por amarras, algemas e mordaças. Esse é o trânsito da prisão da vontade para a liberdade que a história demonstra, entre outros infindáveis exemplos desnecessários listar, que só cabeças rasteiras, infinitamente pequenas e incapazes de raciocinar aderem ainda. Delas temos que nos precaver, e combater. Existem adjetivos mais fortes que não manifestamos para essa gente. Vão pagando o preço pelo que fizeram os que ainda vivem, outros já pagaram.

Isso, esse desígnio tacanho, fez parte de projeto ignaro. Qual? A “Pátria Grande”. Os artífices que vivem o “façam o que digo, não façam o que faço”, que gostam de luxo, bons hotéis, gastronomia cinco estrelas, voos de primeira classe, etc, glamour, tudo vindo pela usurpação através da corrupção exercida nas nações onde foi “capturado o Poder”, como declinado por um desses que adora essa configuração, que não vem do trabalho honesto, como eloqüente nas barras dos tribunais brasileiros, queriam o Brasil no centro dessa ignomínia, Só que não combinaram com quem pensa.

A “Pátria Grande” tipo Venezuela e congêneres, lixeiras da América Latina como componentes, idealizava o Brasil como líder, articulado o engenho nos Fóruns, como o bacteriano Fórum de São Paulo, que foi sonho que virou pesadelo. Um bom inseticida varreu. E vou apregoar sempre, acabou para essas pobres cabeças onde falta tudo, principalmente cérebro. Não interessa quem teve o mérito de afastar esse descalabro; foi afastado, levantamos a cabeça, e no presente escorraçamos essa gente de lugares públicos, basta, e quiseram matar o personagem que tanto conseguiu, pelo menos vencer as “gangs”; não conseguiram. Mortos não matam. E estão mortas essas “amebas”, só não entenderam ainda. Mas vão entendendo quando corridos em público.

Sim Norma, vamos em frente, sem deixar espaço para essas inventivas que a história e a realidade mostraram não prestarem.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/03/2020
Reeditado em 03/03/2020
Código do texto: T6879543
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