AMEAÇAS. PANDEMIA. MÍDIA E SENSACIONALISMO.
Um histerismo se esboça. Não há razão para isso, embora séria a situação. O Japão não fecharia os parques da Disney em Tóquio por nada que não fosse ameaçador, nem os EUA tratariam com certa gravidade o fato novo.
A globalização ajuda o temor e a velocidade da informação infla mais o balão, que sobe em alturas perigosas. Mas nada que não se supere. Dois milhões morreram de “influenza” no mundo ano passado, informa a OMS. Gripe, de várias cepas. Os imunodeprimidos estão sujeitos aos vírus das gripes com consequências respiratórias fatais. Por isso morrem mais os mais velhos. Nascemos para viver e morrer um dia.
O pior, e não adianta resistir, é a economia mundial regredir – este um significativo pêndulo - se não se estancar a ameaça pelos meios próprios e difíceis. Controle para evitar o aumento do contágio e descoberta de vacina eficaz.
Mas se lança a sorte como vem acontecendo realçando que a China é grande vetor econômico e paralisada parte de suas atividades afeta o resto do mundo. Sim, mas isso sendo inevitável será vivido. E diga-se, a China, o famoso Império do Meio, com sua cultura de quatro mil anos, surgiu economicamente após Mao-Tsé Tung com Deng Xiaoping. A falada segunda revolução, e hoje em destaque no concerto das nações. Mas não se precisou da China para ficar de pé economicamente, o mundo.
E nada do que se tem de viver se muda com facilidade como grandes viradas, grandes intempéries, catástrofes, guerras, enfrentamentos religiosos, e doenças, sejam viróticas, infecto-contagiosas sempre as mais predadoras, de grande agressividade pela multiplicação na forma de contágio.
Há um comando que não nos pertence e não se chega a Ele com simplicidade. E envolve serenamente nossa vontade com o manto da inevitabilidade. Nada podemos contra isso a não ser orarmos. E pedir misericórdia, Ele É o Pai, ABBA.