CORONAVÍRUS. CONFIANÇA E CAOS.

Nos últimos anos, tudo que tenho meditado, lido e sobre isso refletido, me levou a crer, sem margem de dúvidas, forte e incisivamente, que chegava-se ao ponto de saturação em termos de confiabilidade em tudo.

A confiança que deveria presidir as relações humanas, apesar de nunca ter obtido destaque relevante de tratamento, se tornou precária.

Isto decorre principalmente do que nos dão os Estados. Estão em nossa frente os fatos pretéritos do que fizeram os governos com a nação.

Está aí o “coronavírus”. O governo brasileiro sempre visto com olhos “políticos”, como usual e indesejado por unilateralidade comprometida, fez intervenção exemplar no resgate de brasileiros. Não se viu um elogio sobre a ação. Normal nesse fla x flu que ocorre.

Tudo tem um limite, no sistema fenomenológico de causalidade, um ponto crítico. Parece que nem em situações de gravidade a consciência surge. O egoísmo cava seu próprio fosso. Espera-se que essa consciência surja e seja alijado esse partidarismo irresponsável.

Espera-se que não seja assim na pândemia mundial que se esboça e advertida pelos órgãos internacionais.Há uma preocupação dos órgãos de saúde brasileira efetiva e competente. Não acabou a preocupação vigilante.

Espera-se, ao menos nessas circunstâncias, que se raciocine. Quando acaba a confiança acaba tudo, mesmo entre criminosos, como acontece na Itália com a “òmerta”. Quem quebra a confiança é silenciado, morto, isto é a “òmerta”, a obrigação de calar dos mafiosos.

Esperamos que a “máfia brasileira” conhecida não se valha desse episódio mundial de saúde para tirar proveito. Mas aqui tudo é possível, como fizeram antes do carnaval, alguns propondo com ele acabar, inclusive aqui nesse espaço, e repeli a "brincadeira" sem resposta obtida; ridículo como próprio desse pessoal. Sem nenhuma evidência de infecção incidente, com suspeitos então, que foram liberados . São os "engraçadinhos" brasileiros. Desses aproveitadores incendiários, sempre despreparados e oportunistas, é que precisamos prevenção.

A Itália, de população idosa majoritária, está em agitação por haver incidência expressiva, de repente. Sabemos de sua ligação para e com o Brasil. De lá voltou em passeio o primeiro contaminado. Tudo está cercado com a maior competência, está na televisão.

Coronavírus é zoonose advinda de animais principalmente de roedores.

A transmissibilidade segundo infectologistas é de uma pessoa para três. E a incubação do hospedeiro é de 9 a 18 dias, mais elástico o prazo como defesa prudente. O melhor para nós é que a doença está instalada e controlada de certa forma na região norte do mundo.

O óbito é de 2,3 por cento e os atingidos são mais os idosos a partir de sessenta anos, estes com os quadros mais graves.É quase certo que a epidemia - ainda epidemia - será controlada pelo que se projeta mundialmente. Mas é preciso cuidado e CONFIANÇA.

A humanidade vem quebrando a confiança de seus objetivos, de ordem natural, e seus maiores gestores silenciaram sempre, partindo para soluções somente fictas, ficcionais, marcadas no papel, na lei, sem concretização. Vemos que a atual gestão médica se porta conscientemente na prevenção e principalmente na informação à população.

Espera-se que nesse limiar de uma conscientização necessária de todos, para que não se chegue SEM RAZÃO ao caos, a confiança possa esperar das pessoas, respaldo.

Em dois séculos de várias epidemias ocorrentes, tivemos milhões de mortes no mundo, mas, apesar dos danos provocados, poucas epidemias foram tidas como pandemias. A OMS considera pandemia quadros de transmissões de humano a humano em múltiplos países de múltiplas regiões, assim definido.

O “coronavírus” é uma gripe, a famosa “influenza” e seus consectários. Sempre é superado sem grandes danos, evitando-se no momento conglomerados, lavar as mãos com frequência sem medidas, álcool gel se possível utilizar, e principalmente não disseminar desconfiança.

PS- É isso Bernard, a "Globolixo" sempre catando maiores números de audiência, cria um quase plantão aterrorizante sobre o fato, respondendo perguntas primárias como " Por que não entrar em pânico quando sabemos de muitas mortes no mundo?". E respondem o que já está estabelecido pelas autoridades competentes, COM COMPETÊNCIA. E com isso vão DISSEMINANDO DESCONFIANÇA, E UM CERTO CAOS. ONTEM JÁ SE ESGOTAVAM AS MÁSCARAS DE PROTEÇÃO. O vírus não está circulando no Brasil, todos os pontos de entrada estão controlados, hospitais públicos e privados preparados para eventuais incidências maiores. ´ E mais importante, é uma das especies de "INFLUENZA" que permanentemente circula no mundo, GRIPE, sem letalidades maiores. Somente os imunodeprimidos têm mais exposição, os idosos após sessenta, setenta e oitenta anos, diabéticos e portadores de problemas respiratórios, como nas gripes em geral, bronquites etc.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/02/2020
Reeditado em 27/02/2020
Código do texto: T6874732
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