Sábado, 15 de junho de 2019, um dia como tantos outros... Mas, seguindo a sua própria dinâmica, se outorga o direito de conservar seus mistérios e de expressar suas lições nos pequenos acontecimentos que envolve a vida humana.
Neste dia comum e inexpressível, que testemunha o pôr do sol e o cair da noite, Emanuel Jorge com os seus 8 anos de vida, enquanto assiste desenho na TV, trata de vestir a roupa e calçar o chinelo, pois seus pais tem uma reunião do grupo de casais.
Por certo, suas expectativas não eram das melhores. Mais sabia que aquela reunião, era para ele, uma ocasião de encontrar outras crianças... E o encontro com outras crianças, é sempre sinônimo de brincadeiras. De fato, foi o que aconteceu!
Embora, tenha encontrado apenas com o pequeno João Miguel, bem mais novo do que ele, foi o suficiente para brincarem de bola, carrinho, espada etc... Por certo, nem se deu conta do tempo que durou a reunião que seus pais participavam.
Por ter uma admiração especial pelo futebol, logo quis saber como seu amiguinho João, conseguia manter sua bola cheia. Pois ele tinha uma bola, que, de vez enquanto, precisava ser calibrada... E ultimamente, a bola estava nessas condições, precisando ser calibrada... Mas, faltava a válvula!
Emanuel já havia abordado o pai em várias ocasiões pedindo que comprasse uma válvula para calibrar sua bola, mas devido os limites financeiros seu pai sempre deixava a compra da válvula em segundo plano. Embora, vez ou outra utilizassem o pequeno espaço da área da casa para jogarem - com a bola meio murcha - o que chamavam de "pelada".
Não se sabe ao certo se Emanuel descobriu através do pequeno João, ou se seguiu sua intuição e resolveu perguntar ao pai do seu amigo, como ele fazia para manter aquela bola sempre cheia!? Manoel, o pai do pequeno João Miguel explicou que tinha uma bomba e a válvula... e que sempre que precisava calibrava a bola.
Diante dessa informação, Emanuel não perdeu a chance... pediu a válvula emprestada pois também queria calibrar a sua bola. Manuel, por sua vez, logo entrou no quarto e saiu com uma caixa e uma bomba nas mãos. Dentro da caixa tinha umas quatro válvulas. E anunciou: - Tome uma dessas válvulas Emanuel. Essa é sua!
Emanuel Jorge ficou radiante de felicidade... Pois sua intenção era apenas pegar a válvula emprestada, mas a confirmação de que não precisava devolver encheu ainda mais o seu coração de alegria. No retorno, ele desejava manter a válvula ao alcance da mão, para que pudesse, ao chegar em casa, não perder tempo, ir logo calibrar a bola.
Dada a euforia para calibrar a bola, logo que chegaram na porta de casa, sua mãe exclamou: - Fique logo por aqui para tomar um banho. Por sua vez o pai declarou: - Deixe bola de mão por hoje. A mãe sensibilizada com a euforia do filho amenizou: - Deixe que ele calibre a bola! O pai calou!
Logo Emanuel tomou banho... sua mãe entrou para o quarto para trocar a roupa e o pai entrou para o banheiro para tomar banho. Em menos de cinco minutos foi ouvido o estouro seguido de um piedoso choro. Emanuel Jorge, na tentativa de calibrar, havia estourado sua bola.
A mãe ficou dividida entre o aborrecimento e a piedade diante da situação... Emanuel, ficou mais nervoso ainda, pois além de ter estourado a bola, temia ser repreendido pelos pais. Num impulso o pai abre a porta do banheiro e aponta com o dedo indicador a sua esposa como responsável por aquela situação, afinal, ele havia dito que deixasse para calibrar a bola no dia seguinte.
A esposa conteve o aborrecimento, agora, instigado não mais pelo estouro da bola, mas pela provocação do marido... O marido, por sua vez, se calou e passaram, juntos, a contemplar o choro da criança, a angústia que envolvia seu coração.
Aos poucos a mãe foi conversando e explicando que situações como aquela acontecem. E com o carinho e a docilidade de mãe conseguiu amenizar o clima. O pai que tinha retornado ao banheiro, logo saiu e tratou de amenizar a situação, ressaltando a importância de os filhos sempre obedecerem às orientações dos pais.
Certo de que já estava sendo castigado com a perda da bola, Emanuel quis saber do pai se na próxima copa do mundo poderia ganhar outra bola. O pai apontou que seria possível, mas evitou antecipar algum detalhe. Assim, Emanuel Jorge foi para sua rede, fez sua oração da noite e dormiu. Será qual foi o seu sonho nessa noite?
Moral da história
É possível que Emanuel Jorge tenha compreendido que a euforia sempre esconde fagulhas de tristeza... que é importante às orientações e o acompanhamentos dos pais... e que por vezes, precisamos perder para entender o significado de nossas escolhas.
A esposa e mãe por sua vez, deve ter compreendido que o processo de orientação do filho passa por uma decisão manifestada por uma das parte - pai ou mãe... Que contradizer este princípio pode trazer conflito... e que silenciar em meio a agitação é a melhor maneira de pô ordem na casa.
Finalmente, o esposo e pai deve ter compreendido o erro de ter agido no impulso, apontando sua esposa como responsável pela situação... deve ter compreendido que existe outras maneiras de lidar com esses casos... e que paciência não deve ter limite, muito menos a capacidade de pedir perdão!
Neste dia comum e inexpressível, que testemunha o pôr do sol e o cair da noite, Emanuel Jorge com os seus 8 anos de vida, enquanto assiste desenho na TV, trata de vestir a roupa e calçar o chinelo, pois seus pais tem uma reunião do grupo de casais.
Por certo, suas expectativas não eram das melhores. Mais sabia que aquela reunião, era para ele, uma ocasião de encontrar outras crianças... E o encontro com outras crianças, é sempre sinônimo de brincadeiras. De fato, foi o que aconteceu!
Embora, tenha encontrado apenas com o pequeno João Miguel, bem mais novo do que ele, foi o suficiente para brincarem de bola, carrinho, espada etc... Por certo, nem se deu conta do tempo que durou a reunião que seus pais participavam.
Por ter uma admiração especial pelo futebol, logo quis saber como seu amiguinho João, conseguia manter sua bola cheia. Pois ele tinha uma bola, que, de vez enquanto, precisava ser calibrada... E ultimamente, a bola estava nessas condições, precisando ser calibrada... Mas, faltava a válvula!
Emanuel já havia abordado o pai em várias ocasiões pedindo que comprasse uma válvula para calibrar sua bola, mas devido os limites financeiros seu pai sempre deixava a compra da válvula em segundo plano. Embora, vez ou outra utilizassem o pequeno espaço da área da casa para jogarem - com a bola meio murcha - o que chamavam de "pelada".
Não se sabe ao certo se Emanuel descobriu através do pequeno João, ou se seguiu sua intuição e resolveu perguntar ao pai do seu amigo, como ele fazia para manter aquela bola sempre cheia!? Manoel, o pai do pequeno João Miguel explicou que tinha uma bomba e a válvula... e que sempre que precisava calibrava a bola.
Diante dessa informação, Emanuel não perdeu a chance... pediu a válvula emprestada pois também queria calibrar a sua bola. Manuel, por sua vez, logo entrou no quarto e saiu com uma caixa e uma bomba nas mãos. Dentro da caixa tinha umas quatro válvulas. E anunciou: - Tome uma dessas válvulas Emanuel. Essa é sua!
Emanuel Jorge ficou radiante de felicidade... Pois sua intenção era apenas pegar a válvula emprestada, mas a confirmação de que não precisava devolver encheu ainda mais o seu coração de alegria. No retorno, ele desejava manter a válvula ao alcance da mão, para que pudesse, ao chegar em casa, não perder tempo, ir logo calibrar a bola.
Dada a euforia para calibrar a bola, logo que chegaram na porta de casa, sua mãe exclamou: - Fique logo por aqui para tomar um banho. Por sua vez o pai declarou: - Deixe bola de mão por hoje. A mãe sensibilizada com a euforia do filho amenizou: - Deixe que ele calibre a bola! O pai calou!
Logo Emanuel tomou banho... sua mãe entrou para o quarto para trocar a roupa e o pai entrou para o banheiro para tomar banho. Em menos de cinco minutos foi ouvido o estouro seguido de um piedoso choro. Emanuel Jorge, na tentativa de calibrar, havia estourado sua bola.
A mãe ficou dividida entre o aborrecimento e a piedade diante da situação... Emanuel, ficou mais nervoso ainda, pois além de ter estourado a bola, temia ser repreendido pelos pais. Num impulso o pai abre a porta do banheiro e aponta com o dedo indicador a sua esposa como responsável por aquela situação, afinal, ele havia dito que deixasse para calibrar a bola no dia seguinte.
A esposa conteve o aborrecimento, agora, instigado não mais pelo estouro da bola, mas pela provocação do marido... O marido, por sua vez, se calou e passaram, juntos, a contemplar o choro da criança, a angústia que envolvia seu coração.
Aos poucos a mãe foi conversando e explicando que situações como aquela acontecem. E com o carinho e a docilidade de mãe conseguiu amenizar o clima. O pai que tinha retornado ao banheiro, logo saiu e tratou de amenizar a situação, ressaltando a importância de os filhos sempre obedecerem às orientações dos pais.
Certo de que já estava sendo castigado com a perda da bola, Emanuel quis saber do pai se na próxima copa do mundo poderia ganhar outra bola. O pai apontou que seria possível, mas evitou antecipar algum detalhe. Assim, Emanuel Jorge foi para sua rede, fez sua oração da noite e dormiu. Será qual foi o seu sonho nessa noite?
Moral da história
É possível que Emanuel Jorge tenha compreendido que a euforia sempre esconde fagulhas de tristeza... que é importante às orientações e o acompanhamentos dos pais... e que por vezes, precisamos perder para entender o significado de nossas escolhas.
A esposa e mãe por sua vez, deve ter compreendido que o processo de orientação do filho passa por uma decisão manifestada por uma das parte - pai ou mãe... Que contradizer este princípio pode trazer conflito... e que silenciar em meio a agitação é a melhor maneira de pô ordem na casa.
Finalmente, o esposo e pai deve ter compreendido o erro de ter agido no impulso, apontando sua esposa como responsável pela situação... deve ter compreendido que existe outras maneiras de lidar com esses casos... e que paciência não deve ter limite, muito menos a capacidade de pedir perdão!