E dali 2020 e suas peças mirabolantes. A física quântica recebeu status de ciência espiritual e a sici se entrega às forças energéticas de atração que, feito imã, traduzem em lei da atração. Mas e para a morte? Há respostas? Ontem o “braço direito da família” , uma versão anjo colaboradora sepultou seu filho: 22 anos idos em milésimos de segundos diante de um veículo de grande porte cujo motorista negligenciando as leis de trânsito e, imprudentemente, carregando a história de um menino que sonhava em ser pai porque o cuidado era o seu maior alvo. A despedida tão precoce de um menino anjo que, ao contrário da maioria da juventude, fazia questão da mãe em todas as suas atividades, a última e mais marcante, foram os mais de 1200 km de ida e volta ao Santuário de Aparecida, sobre uma motocicleta, em dia de chuva: aventura e amor insuperável. Com a sua partida, aprendi que a última mensagem visualizada não é garantia de chegada; que a vida é feito bomba relógio e num segundo o tempo vem e detona; que o amor é feito de gestos, pequenos e simples, capazes de mudar um olhar e “calçar no coração” a sandália da humildade; que a fé quando testada é tipo fogo, ou você apaga ou ele te apaga em segundos; que existem mulheres e Mulheres, e entre essas figuras maternais a minha “Tia Lu”!ficou bem próxima da figura da mãe de Deus, Maria que, apesar da dor, sofreu silenciosamente (diante daquela caixa de madeira que ao ser coberta, encobria também a presença física), que será sentida até o último suspiro. Aprendi tanto que reconheço, estou há anos luz da maturidade e haja coração pra tanta emoção... Um adeus tão sofrido que na agonia da empatia me fez chorar!