C r ô n i c a

CONFESSO que admiro muito os cronistas. Tudo bem, sei que hoje, mesmos os grandes jornais, não designam o gênero crônica como crônica, está tudo englobado como opinião ou coluna de fulano. beltrano ou sicrano dos anzóis. Mais: hpa até unanimidade que crônica é tudo aquilo que chamamos crônica. Respeito. Mas há controvérsias. Acho que a crônica é algo mais leve, divertido, uma espécie de narrativa do cotidiano, causos, historinhas,com uma pitadinha de enfeite no maracá.

É diferente do escrito opinião,o cronista é diferente do articulista. Sim, concordo que às vezes é tênue distinguir a diferença. Mas ela existe, e está viva e bulindo.

De minha parte, mesmo sendo apenas um escrevinhador matuto, a minha preferência é pelo gênero crônica, embora que por motivações políticas eu subverta o gênero. Também adoro os causos, narrativas do passado. Não, não sou um cronista de verdade, u cronista comme il faut, mas apenas um pobre aprendiz do gênero, faço o que é possível,dentro das minhas limitações.

Quase todo dia, até hoje, domingo de carnaval, leio crônicas, de Rubem Braga, Fernando Sabino, Luis Fernando Veríssimo, Ignácio de Loyola Brandão, Vinicius de Moraes, Nelson Rodrigues, Antonio Maria. Paulo de Mendes Campos... E, claro, de Machado de Assis.

Adoro o g^nero crônica. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 23/02/2020
Código do texto: T6872509
Classificação de conteúdo: seguro