PASEADOR DE PERROS
Voltávamos de uma viagem ao sul da Argentina, um dos passeios mais bonitos e interessantes que fizemos, meu marido e eu. Estivemos em Ushuaia, Província da Terra do Fogo, a cidade mais austral do mundo, lugar encantador. Dali fomos para El Calafate, Província de Santa Cruz, na Patagônia, para conhecer a famosa geleira Perito Moreno, o Lago Argentino e outros tantos pontos turísticos da região.
Voltamos a Buenos Aires, onde ficamos três dias. Era mês de outubro de 2008, quando eclodiu a crise econômica causada pela inadimplência dos compradores de imóveis nos EUA, devida à concessão de crédito a pessoas que não tinham fôlego financeiro para pagá-lo. Crise esta que culminou com a quebra do grande banco Lehman Brothers. Mas isto é só para me situar no tempo...
Meu alvo, bem mais prosaico, é o Paseador de Perros que vi pela primeira vez em Buenos Aires. Lá, como cá, a crise econômica dos anos 2000 bateu forte. O desemprego, a favelização, o empobrecimento generalizado da população também acometeram nossos vizinhos. Esse trabalhador informal andava pelas cercanias do Cemitério de La Chacarita a passear com seis cães de raças e tamanhos distintos. Passava cedo pelos apartamentos da região apanhando os cachorros, depois os entregava aos seus donos mediante o pagamento de um soldo por seus serviços.
Curioso é que os cães de origens e tamanhos vários se comportavam docilmente com o rapaz. Pareciam felizes e descansados.
Em Curitiba, onde moro, nunca vi um profissional desses porém em São Paulo eu os vi a passear alegremente com os cães sob sua guarda na Praça Buenos Aires, no Bairro de Higienópolis.
Certamente, uma profissão em alta nestes tempos bicudos.
Voltávamos de uma viagem ao sul da Argentina, um dos passeios mais bonitos e interessantes que fizemos, meu marido e eu. Estivemos em Ushuaia, Província da Terra do Fogo, a cidade mais austral do mundo, lugar encantador. Dali fomos para El Calafate, Província de Santa Cruz, na Patagônia, para conhecer a famosa geleira Perito Moreno, o Lago Argentino e outros tantos pontos turísticos da região.
Voltamos a Buenos Aires, onde ficamos três dias. Era mês de outubro de 2008, quando eclodiu a crise econômica causada pela inadimplência dos compradores de imóveis nos EUA, devida à concessão de crédito a pessoas que não tinham fôlego financeiro para pagá-lo. Crise esta que culminou com a quebra do grande banco Lehman Brothers. Mas isto é só para me situar no tempo...
Meu alvo, bem mais prosaico, é o Paseador de Perros que vi pela primeira vez em Buenos Aires. Lá, como cá, a crise econômica dos anos 2000 bateu forte. O desemprego, a favelização, o empobrecimento generalizado da população também acometeram nossos vizinhos. Esse trabalhador informal andava pelas cercanias do Cemitério de La Chacarita a passear com seis cães de raças e tamanhos distintos. Passava cedo pelos apartamentos da região apanhando os cachorros, depois os entregava aos seus donos mediante o pagamento de um soldo por seus serviços.
Curioso é que os cães de origens e tamanhos vários se comportavam docilmente com o rapaz. Pareciam felizes e descansados.
Em Curitiba, onde moro, nunca vi um profissional desses porém em São Paulo eu os vi a passear alegremente com os cães sob sua guarda na Praça Buenos Aires, no Bairro de Higienópolis.
Certamente, uma profissão em alta nestes tempos bicudos.