Habacuque 2:4, literis: “O justo viverá pela sua fé”.

O verbo está no futuro, viverá, e o fará, se justo foi, em outra vida onde não seja açoitado pelas agruras dos sofrimentos da carne, do corpo, lavado em rios de lágrimas em meio a gotas de felicidade, pois se temos o privilégio da felicidade, um momento pode devastar toda esse encantamento e tornar a existência um purgatório que nem mesmo Dante descreveu em sua “Commedia” na busca por sua sonhada Beatriz.

Também em romanos sabemos que Cristo, ressuscitado entre os mortos, já não morrerá.

Não mais existe corpo mortal!

Não mais há domínio da morte, mas vida perene.

Somos isso, um corpo que vive em invólucro mortal e que aspira preservar mais que tudo o tudo que é mais, a vida, seu maior bem, mas a vida corpórea é vida pouca, se esvai como fumaça na voragem do tempo.

Sabe e conhece a trama da vida que não é vida por esperá-la uma mortal extinção quem vive um pouco mais e pode olhar para trás e ver o afogadilho da existência, um sopro, mas não o sopro espiritual bíblico, sopro que encerra o espírito, que realmente vive, mas o sopro que se esfuma e vai, rápido, sem explicar ou justificar essa velocidade sem registros.

É preciso meditar na vida sobre a vida da falácia que subtrai e esmaga a verdadeira vida, o que se dá principalmente quando se retira a dignidade das pessoas, que têm direito a viver ao menos na fugacidade dessa vida, o respeito pelos predicamentos de ser pessoa.

Os que não respeitam a dignidade do ser humano já estão mortos.

E PENAM JÁ POR AQUI....IMPORTANTES E CONHECIDAS OU NÃO PERSONAGENS.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/02/2020
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