Remédio para parasitas (BVIW)
Primeiro emprego é ENREDO certo na minha história de vida. Sem misturar-me à peixada, sentia-me PRETERIDA. Mas consegui, criei ASAS e voei para uma empresa maior. Lá enfrentei o medo da lista negra que deixava pisoteado no chão da fábrica o EGO dos trabalhadores. Um balde de GELO derramado sobre quem trabalhava com AMOR, ENTREGA, mas sem puxa-saquismo, ingrediente principal dos que ficavam fora do fio do facão vendo o circo pegar fogo. A lei deveria dar ao empregado o direito de trabalhar sossegado! dizia eu. E as coisas melhoraram... Depois fui para o serviço público ser a tênia do intestino delgado do Estado: parasita, segundo alguns. Pela reforma em curso, a quebra da estabilidade é o remédio para esse mal. Não é: os servidores trabalharão sob a ameaça de serem demitidos em favor de um desses "de confiança" do poder vigente, como era na era pré-concurso. Pelo princípio FILOSÓFICO da real justiça, a estabilidade no emprego deveria ser estendida a todos os brasileiros. O parasitismo está é no TRÁFICO de influência. E sem estabilidade, haverá uma superinfestação por esse mal. Servidor e máquina pública são entidades distintas! Ambas se corrigem por leis baseadas na vivência e não na IMAGINAÇÃO! Jogar a criança fora junto com a água do banho é levar os dois para o abismo.