Dalí e os Moinhos de Vento... (BVIW)

Admiro a placidez e a beleza dos moinhos de vento, viajo em suas pás tecidas com ASAS de IMAGINAÇÃO e pitadas de realidade. Encanto-me com esse esperar constante das carícias do vento... contido nessa ENTREGA, presente na dualidade: ser forte e frágil, sendo veloz e saber que a pausa faz parte do dia e da noite. Moinhos de vento lembram “Dom Quixote de la Mancha” e seu AMOR por Dulcineia - personagem fictícia. O ENREDO é envolvente e reflexivo (sátira, bom humor, ironia, loucura...).

Quanta a Dalí que faz parte do título dessa crônica, encontrei em minhas lembranças no Facebook uma ótima matéria sobre uns trabalhos de Salvador Dalí, raras pinturas e gravuras inspiradas no livro "Dom Quixote...", essa união das Artes é especial e gosto muito dessas interações. “A relação gráfica de Dalí com Cervantes iniciou-se em 1945, época em que o pintor estava vivendo em Nova Yorque, então o grande centro das vanguardas artísticas." As imagens (Surrealismo) são de uma profundidade poética (cores, traços...) linda e ao mesmo tempo instigante!

Ah, esses Moinhos de Vento pincelam sensações e novas descobertas e também inquietudes, lembram reticências no fim da frase, ventinhos que sopram sorrindo e movem as “pás” de bem - vindas inspirações...

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. RARAS: As primeiras ilustrações de Salvador Dalí para 'Dom Quixote de la Mancha' de Miguel Cervantes - Revista Prosa Verso e Arte