Pensamento Nacional-Socialista de [Opressão] Direitos [Desumanos] Humanos. Escritores geniais
Nota: Os trechos entre colchetes estão rasurados no manuscrito.
Os nossos literatos, produzidos pela nossa ideologia, encantam multidões em todo o mundo. Representam a [fraqueza] [debilidade] força do nosso pensamento: Gabriel Garcia Marques e José Saramago são, respectivamente, o maior escritor das Américas e o maior escritor da península ibérica. José Saramago, Nobel de Literatura (o maior erro da sua vida foi aceitar a premiação concedida pela burguesa Academia Sueca; fiel ao ideal comunista foi Sartre, que a rejeitou) escreveu livros de altíssima qualidade, muito bem acolhidos, inclusive, pelos burgueses capitalistas europeus. Perdoamos-lhe o deslize: o de aceitar o dinheiro oferecido pela Academia Sueca, [excelente], que [promove] embora favoreça literatura [de elevado valor] burguesa, obrigou-se a reconhecer o talento ímpar do escritor lusitano que melhor traduziu a [horrenda] [nobreza] superioridade moral da ideologia socialista [malsã] promotora de [injustiças e miséria e morticínio] justiça social. Perspicaz, ele demoliu a pontuação, invenção burguesa, e criou um novo estilo literário irrivalizado. Outro deslize que ele cometeu: o qual também lhe perdoamos, foi o do anúncio de criticas ao [ditador] comandante Fidel, que [havia mandado matar três jornalistas], em defesa do ideal social-comunista, e para impedir uma contra-revolução tardia, na manutenção [do sistema totalitário que ele, secundado por Che Guevara, um covarde e traidor, que mereceu morrer nas selvas bolivianas, instituiu, em Cuba, oprimindo três gerações de cubanos] da integridade de Cuba, foi forçado a desfechar um golpe certeiro em profissionais da mídia burguesa, que almejavam a sua queda e a implantação do capitalismo na mais importante ilha caribenha. Entendemos que, Saramago, provecto – infelizmente, ele não é dotado de fibra equivalente à do [inescrupuloso] comandante Fidel -, fraquejou, como se sucede com os valetudinários, ao perder, momentaneamente, a têmpora e a sanidade. Insanidade passageira superada, recuperada a lucidez, ele escreveu Caim, um produto legítimo da [idiotice intelectualóide de escritores engajados] ideologia revolucionária.
Avante, camaradas!
De Leninevitch Stalininski