"OLHA O CARNAVAL AÍ, GENTE !!!"

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Sábado, 15 de Fevereiro de 2020

No próximo fim de semana já é praticamente o Carnaval. Aí dirão: "Já é carnaval!".

Mas tal afirmação perdeu o sentido. E por quê? Oras, vivemos nesse país diuturnamente no carnaval. Sim, porque os políticos transformaram quase tudo nele. E, por consequência, o povão é como um "bloco na rua". Ajuntado, misturado, mas maltratado. E desrespeitado.

Tudo nesse país transformou-se, sim, num tremendo de um carnaval. Uma verdadeira bagunça. A começar pelo Poder Legislativo, onde existe um monte de foliões, que fazem festa com o erário, passando a perna no povão. E este, como se tivesse bêbado, vê tudo isso de forma serena. E as tramóias vão desfilando país afora, sem que se faça alguma coisa para impedi-las.

Mas nos outros Poderes da República não é diferente. No executivo também tem desfile. De incompetência e ingerência, fazendo com que as situações e necessidades do povão nunca se resolvam. Daí que a situação vai se agravando a cada dia mais.

Já no Poder Judiciário, o desfile não fica para trás. O acúmulo de processos que correm nele vai se agravando e aumentando quase sem parar. Mas o maior agravante é ver que muitos desses processos nunca terminam, ou quando isso acontece nunca pune boa parte dos criminosos/marginais. Principalmente se esse for celebridade ou afortunado financeiramente.

As máscaras são usadas diuturnamente no país. E seus usuários são aqueles que se locupletam dele e nele, tirando todo tipo de vantagem em prol de si mesmo. E esse contingente já causa espanto pela quantidade. E vão seguindo em frente, desfilando no cotidiano com a maior cara de pau.

E dessa forma é que a chegada do carnaval já não causa nenhuma expectativa em ninguém mais. Porque ele já faz parte do cotidiano tupiniquim. Sim, o povão quer é mais. Já se acostumou com tanta lambança. Os serviços públicos deixam a desejar profundamente. E com o tempo o povão se acostumou. Já nem liga e nem reclama mais. Mas também vai recorrer a quem?

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 15/02/2020
Reeditado em 15/02/2020
Código do texto: T6866541
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