Padrão de Beleza

Não sei se o pensamento preconceituoso mudou em relação a cor da pele, que pessoalmente obsevava nos anos 60, 70 e 80. Para o sexo feminino, a beleza padronizada, era a loira de olhos azuis ou verdes. Nas lojas chiques era difícil ver uma negra. E nota-se que há negras lindíssimas no Brasil. A respostas para as negras eram; a vaga já está preenchida ou o tradicional “Não há vaga”. Morena para ter vez, era preciso ter a beleza de uma Juliana Paes, Tais Araujo ou Isis Valdez.

Um dia desse vi uma propaganda de produtos infantis, onde com várias fotos de bebês, todos branquinhos, loiros de olhos azuis e verdes. Para fingirem de não preconceituosos, colocaram um bebê moreno. Se somos um povo miscigenados, porque essa frescura racista? Isso só cabe na cabeça com cérebro de ameba.

O preconceito contra negros, homossexuais e prostitutas crescem como mandioca debaixo da terra. Já disseram que todo brasileiro tem o pé na senzala.

Lair Estanislau Alves.