QUAL A RESPOSTA?

Está na mídia e nas redes sociais o filminho feito durante ação policial na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, mostrando o grande número de bandidos ligados ao narcotráfico, portando armas de grosso calibre principalmente fuzis, correndo por entre as casas por ruas e becos a fim de fugir dos policiais.

Por vários anos a bandidagem foi colega do poder público conforme fartamente veiculado em gravações que citavam os “diálogos cabulosos” entre os chefes das organizações criminosas clandestinas (CV, PCC, etc.) e as “orcrim” oficiais (Presidência, Governo Estadual e Prefeituras).

Na última campanha o candidato a governador daquele Estado, surfando na popularidade do Presidente Bolsonaro e dos seus filhos tinha como plataforma de governo a forte atuação na repressão do narcotráfico, das milícias, dos acordos espúrios entre empresários e poder público, etc. com destaque para a adoção de atiradores de elite com o objetivo de abater bandidos portadores de armas como fuzis e metralhadoras portáteis.

Devido a ação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob o comando do Ministro Dr. Sérgio Moro, observou-se redução na maioria dos crimes e apreensão de drogas em grandes volumes, mas aquelas ações de competência do poder estadual sobre o mercado varejista das drogas até agora não apresentaram mudanças significativas.

Se os atiradores de elite estão funcionando sem o conhecimento geral, precisam fazer hora extra, porque o número de bandidos só aumenta a cada dia assim como os casos de balas perdidas que, em sua maioria, partem de armas em mãos de criminosos, apesar das afirmações da população beneficiária da ação dos bandidos e fornecedora de mão de obra para tal, irem à TV para dizer que “viram os policiais atirarem contra os inocentes”.

Bandido morto é apresentado sempre vítima e são enaltecidas as qualidades de bom pai, bom filho, marido exemplar, trabalhador honesto, estudante dedicado ou religioso de fé inabalável.

Ficam no ar as perguntas inconvenientes:

- Os bandidos oficialmente constituídos proibiram as ações do governo?

- O governador entrou no esquema vigente desde sempre?

- O governador é um falastrão demagogo e incapaz?

- Até quando a população do Rio de Janeiro será refém da bandidagem?