E QUEM SE ARRISCA A PALPITAR?

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Sábado, 8 de Fevereiro de 2020

A atualidade me traz um só sentimento: a apreensão.

De tudo que leio, ouço, vejo e vivo, não necessariamente nessa ordem, isto acaba por trazer-me um estarrecimento enorme. Porque são tantas nuances envolventes que acabam por causar quase que um desequilíbrio.

Por mais que já tenhamos existência milenar, ou maior até, a impressão que se capta nesse cotidiano é a de que tudo é novo em nosso meio, porque não se consegue manter um padrão de equilíbrio nas ações. Individuais e coletivas.

E no Brasil, principalmente, parece que é uma nação legisladora, criando leis, regulamentos, normas e afins, quase que o tempo todo. Então tudo isso resulta num emaranhado de confusões.

A gravidade disso é que alcança e abrange a tudo e a todos, sem livrar nada e nem ninguém. E dessa forma, vamos nos confrontando conosco, mesmo. A vida nesse país é um paradoxo extremo.

Nisso, assusto-me com uma circunstância: a intelectualidade. É verdadeiramente espantosa. Cria-se de tudo mas não se resolve coisa alguma. E pior, tudo vai se agravando dia a dia o tempo inteiro e todo.

E nem é difícil tais percepções. Todos os âmbitos de ações nesse país são extremamente deficientes, a começar pelo público/político, onde a desfaçatez fez morada e tomou conta de tudo e de todos.

Mas os culpados disso não se apercebem do fato, bem como se isentam de culpa. E assim vai-se empurrando tudo com a barriga. E se o fizessem para frente, ainda vá lá. Mas não, empurram para todos os lados, praticamente nos trezentos e sessenta graus, espalhando mazelas até a não se querer mais.

E como já afirmado em matérias anteriores aqui mesmo nesse espaço, a questão é única: onde é que todo esse revertério irá parar? Quem souber, puder ou quiser, que responda. De antemão, os agradecimentos são imediatos.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 08/02/2020
Código do texto: T6861050
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