Obras humanas
Sou assim, algumas vezes me vem à mente coisas não tão, digamos, usuais, da normalidade.
Acho bom isso, essa “fuga”. Não são pensamentos mirabolantes, malucos, extravagantes.
Não. Esta crônica, por exemplo, escrevi após eu imaginar: Temos mundo afora tantas cidades, grandes, médias e pequenas.
Penso, quantos e quantos homens e mulheres, operários (as), participaram com seus trabalhos, suores, na construção de casas, palácios, castelos, estradas, pontes, torres, monumentos – e por aí vai.
Exemplo, a Muralha da China, grande obra, imponente, extensa. Construção de um tempo sem tecnologia, condições adversas. Está de pé até hoje.
As pirâmides a mesma coisa.
O homem é um construtor por excelência, sem dúvida. Os navios, as armas de guerra, arranha-céus, foguetes.
Bem, dizem alguns que o mundo vai acabar. Não se sabe quando. Nem como.
Como ficará tudo isso, as estradas, hidrelétricas, edifícios, quando o mundo acabar?
Ninguém sabe.
Considero (todas) as construções feitas por mãos humanas coisa muito, muito extraordinária.
Em todos os países, mesmo os pobres, se tem casas simples, mansões. Carros, aviões. Por onde andarmos veremos obras humanas.
Pasmo contemplando o Cristo Redentor, grandes navios, submarinos, shoppings, trens, estações espaciais.
Bem, Cristo disse que “não ficará pedra sobre pedra”. Entendi assim: Tudo será destruído.
Para dar vez a outro mundo, outra realidade.
Esperemos, aguardemos. Verá quem estiver vivo...