AQUI SE FAZ. AQUI SE PAGA.
A correria diária da Selaria Gado Novo, do Crioulo Murundu, amigo de Jô Formigon, que é o mais novo político da região de Cafundós de Judas, tem sido intensa há já algum tempo.
Ali, em pelo menos, duas vezes por semana, são produzidos todos os tipos de selas, arreios para cavalos e burros de montaria e de carga que há nas cercanias do povoado e os interessados vêm fazer suas encomendas pessoalmente e as conseguem por um preço unitário bem convidativo.
Geralmente, seus clientes pagam 50% no ato da compra e, dias depois, assim que pagam o restante, retiram seus produtos no próprio setor de vendas dessa microempresa, pois em Cafundós de Judas não há este modelo de entrega moderno, mais conhecido como delivery, visando à comodidade dos consumidores e dos fabricantes, como um todo.
Por ser um povoado interiorano, sem um policiamento reforçado, lá não há caixas eletrônicos, nem lotéricas, muito menos uma agência bancária ali instalada, onde os clientes da selaria possam pagar suas encomendas por meio de boletos ou depósitos bancários. Por causa disso, o proprietário da selaria que é uma pessoa precavida, mantém um quadro de agentes de segurança de fazer inveja a qualquer rede bancária, sem contar os valores despendidos com algumas companhias de seguros.
Apesar de ser uma microempresa instalada numa região meio inóspita, a movimentação diária de clientes é semelhante à de um shopping center, resguardadas as devidas proporções se comparada com as dos estabelecimentos comerciais das grandes cidades.
Os problemas advindos de eventuais reclamações da clientela são iguais aos que ocorrem nos grandes centros.
Dia desses, um velho amigo do Crioulo Murundu, ao presenciar a insatisfação de um cliente novo, que se sentia muito chateado por não poder usar o seu cartão de crédito/débito para pagar sua primeira compra, tomou a palavra desse cliente descontente e disse em tom de pilhéria:
- É meu caro, o que acontece aqui nessa microempresa é meio parecido com os reflexos implacáveis da lei do retorno, onde em muitos momentos, achamos que não estamos recebendo o tratamento correto das pessoas, ou que não temos coisas boas chegando para nós a todos os instantes, mas isso realmente não é o caso - e prosseguiu:
- Isso aqui nada mais é do que um jeito seguro de se fazer negócio, sem a presença de intermediários e atravessadores comerciais para nos perturbar, sendo que o lema comercial dessa selaria é:
- Aqui se faz (a compra). Aqui se paga (a conta). Não temos outra saída – concluiu, sorrindo.
Ali, em pelo menos, duas vezes por semana, são produzidos todos os tipos de selas, arreios para cavalos e burros de montaria e de carga que há nas cercanias do povoado e os interessados vêm fazer suas encomendas pessoalmente e as conseguem por um preço unitário bem convidativo.
Geralmente, seus clientes pagam 50% no ato da compra e, dias depois, assim que pagam o restante, retiram seus produtos no próprio setor de vendas dessa microempresa, pois em Cafundós de Judas não há este modelo de entrega moderno, mais conhecido como delivery, visando à comodidade dos consumidores e dos fabricantes, como um todo.
Por ser um povoado interiorano, sem um policiamento reforçado, lá não há caixas eletrônicos, nem lotéricas, muito menos uma agência bancária ali instalada, onde os clientes da selaria possam pagar suas encomendas por meio de boletos ou depósitos bancários. Por causa disso, o proprietário da selaria que é uma pessoa precavida, mantém um quadro de agentes de segurança de fazer inveja a qualquer rede bancária, sem contar os valores despendidos com algumas companhias de seguros.
Apesar de ser uma microempresa instalada numa região meio inóspita, a movimentação diária de clientes é semelhante à de um shopping center, resguardadas as devidas proporções se comparada com as dos estabelecimentos comerciais das grandes cidades.
Os problemas advindos de eventuais reclamações da clientela são iguais aos que ocorrem nos grandes centros.
Dia desses, um velho amigo do Crioulo Murundu, ao presenciar a insatisfação de um cliente novo, que se sentia muito chateado por não poder usar o seu cartão de crédito/débito para pagar sua primeira compra, tomou a palavra desse cliente descontente e disse em tom de pilhéria:
- É meu caro, o que acontece aqui nessa microempresa é meio parecido com os reflexos implacáveis da lei do retorno, onde em muitos momentos, achamos que não estamos recebendo o tratamento correto das pessoas, ou que não temos coisas boas chegando para nós a todos os instantes, mas isso realmente não é o caso - e prosseguiu:
- Isso aqui nada mais é do que um jeito seguro de se fazer negócio, sem a presença de intermediários e atravessadores comerciais para nos perturbar, sendo que o lema comercial dessa selaria é:
- Aqui se faz (a compra). Aqui se paga (a conta). Não temos outra saída – concluiu, sorrindo.