BUDA E O DESAPEGO À MATERIALIDADE.
Entra em minha casa um recente conhecido que solicitou me ouvir sobre um certo conflito de interesse patrimonial envolvendo sucessão familiar e interesses gravosos do Estado. Antes de qualquer conversa, vendo o jardim da frente da casa e logo após seu interior com muitos Budas, pergunta: Você é budista? Respondo, sim, de certa forma, mas já te passei meus livros sobre Cristo e sua influência nas almas de forma geral. Sou Cristão, respondi, eu sei disse ele.
Quem como ser humano que seria comum foi iluminado como Sidarta Gautama, o Príncipe? Por isso o nome Buda, o Iluminado.
O Budismo é inclinação religiosa/filosófica.
Embora sinalize a reencarnação como modo e meio de evolução, tenho dificuldades de a tanto assimilar.
O desapego ao materialismo é pilar base de sua conceituação acreditada para desvincular-se das agruras e sofrimentos do mundo. Gosto disso.Uma quimera para os comuns como eu.
Estágio difícil e próprio dos monges que aos prazeres da vida renunciam, sem família, gostos pessoais, atividades, busca da alegria e felicidades mundanas. Por isso tenho vários Budas nas posições indicativas da espiritualidade. Mas não sou budista acreditado e submisso como os monges às renúncias, sou um cidadão comum com família e infestado dos desejos da curiosidade humana que também trazem muitas alegrias, mas também os sofrimentos aos quais os budistas estariam imunes pela compreensão vinda do desapego a tudo. Outro tipo de vida, mas seria vida onde pulsam emoções? Complicado.
Invejo esse estágio alcançado. Sou pequeno para chegar a tanto, um outro mundo ainda neste. A paz total. Tenho uma crônica O INEVITÁVEL, que consta de livro meu, onde parece que fiz a ponte com essa altura distante para mim, mas fiz como terapia que se esculpe no ato de escrever. E me pergunto, embora não seja espírita, mas respeito e acredito nesses espaços, só não assimilo a mecânica,e interrogo, será que fui eu que escreveu esse texto ou me foi soprado?
O budismo é postura de conduta de comportamento. Seus seguidores aprendem a desapegar-se de tudo o que é transitório, cujo desfecho é autossuficiência espiritual.A total entrega ao inevitável, aceitação.
No universo budista, o qual não possui início ou fim, o Nirvana só pode ser percebido. Carma o que se tem que passar, com consequências em outras reencarnações.
Renascimento é passagem que passamos em outras vidas em ciclo que se eleva aos estágios mais puros.
E o inferno nominado de Samsara" cujas normas são as leis do Carma.
Buda para os que elegem o budismo não é pessoa, sua significação é de um mestre que alcançou a realização espiritual. Buda, em hindu, quer dizer "o Iluminado".
É outra vida fortemente diferente da que vivemos para os verdadeiros budistas.Mas nela há evidentemente muita paz. Mas seria vida, sanguínea?