Azulejos franciscanos
1. Frequento a igreja e o convento de São Francisco, no Centro Histórico de Salvador, desde dezembro de 1957. No convento, morei três meses e na igreja, casei.
2. Quando me mudei para a capital baiana, idos de 1957, até arranjar - já contei essa história em outras crônicas - um bom hotel, morei, como disse, três meses no convento. Meu tio frade facilitou essa moradia.
3. Logo constatei, que a igreja e o convento tinham suas paredes embelezadas por milhares de azulejos, vindos de Portugal. E que eles contavam histórias bíblicas, desde 1742, quando foram trazidos para a Bahia pelos portugueses. Belíssimos!
4. Ao longo dos anos, fui observando que centenas desses preciosos azulejos estavam sendo danificados pela ação implacável do tempo. Sobre isso, até cheguei a conversar com um dos superiores do convento.
5. Chegamos a esta conclusão: o poder público, ao qual fora confiada missão de zelar pelos azulejos franciscanos, não cuidou de conservá-los devidamente. Resultado: muitos corriam o iminente risco de desaparecer.
6. De repente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional anunciou que os azulejos do convento e igreja de São Francisco serão imediatamente restaurados.
7. Vejam só. O governo federal - pasmem! - destinou uma verba de R$ 2,6 milhões para o indispensável e urgente restauro. As obras começarão já e já.
Por que só agora, doutor?
8. Querem conhecer melhor os azulejos franciscanos, leiam "Igreja e Convento de São Francisco da Bahia". Um senhor livro, publicado em 2009, patrocinado pela Odebrecht.
9. Foram seus organizadores: a Historiadora Maria Helena Ochi Flexor e o saudoso Frei Hugo Fragoso, um intelectual da Ordem Franciscana Menor. Tive a felicidade de ser seu amigo.
A restauração fica pronta em 18 meses. Vamos rezar, pedindo ao Poverello de Assis que isso aconteça...
1. Frequento a igreja e o convento de São Francisco, no Centro Histórico de Salvador, desde dezembro de 1957. No convento, morei três meses e na igreja, casei.
2. Quando me mudei para a capital baiana, idos de 1957, até arranjar - já contei essa história em outras crônicas - um bom hotel, morei, como disse, três meses no convento. Meu tio frade facilitou essa moradia.
3. Logo constatei, que a igreja e o convento tinham suas paredes embelezadas por milhares de azulejos, vindos de Portugal. E que eles contavam histórias bíblicas, desde 1742, quando foram trazidos para a Bahia pelos portugueses. Belíssimos!
4. Ao longo dos anos, fui observando que centenas desses preciosos azulejos estavam sendo danificados pela ação implacável do tempo. Sobre isso, até cheguei a conversar com um dos superiores do convento.
5. Chegamos a esta conclusão: o poder público, ao qual fora confiada missão de zelar pelos azulejos franciscanos, não cuidou de conservá-los devidamente. Resultado: muitos corriam o iminente risco de desaparecer.
6. De repente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional anunciou que os azulejos do convento e igreja de São Francisco serão imediatamente restaurados.
7. Vejam só. O governo federal - pasmem! - destinou uma verba de R$ 2,6 milhões para o indispensável e urgente restauro. As obras começarão já e já.
Por que só agora, doutor?
8. Querem conhecer melhor os azulejos franciscanos, leiam "Igreja e Convento de São Francisco da Bahia". Um senhor livro, publicado em 2009, patrocinado pela Odebrecht.
9. Foram seus organizadores: a Historiadora Maria Helena Ochi Flexor e o saudoso Frei Hugo Fragoso, um intelectual da Ordem Franciscana Menor. Tive a felicidade de ser seu amigo.
A restauração fica pronta em 18 meses. Vamos rezar, pedindo ao Poverello de Assis que isso aconteça...