Repaginar ou acabar com o inferno
Repaginar ou acabar com o inferno
A casa do coisa ruim, como há tempos nos é mostrada, parece um tanto quanto ultrapassada. Aquela coisa de caldeirão, fogo, tridente e outros, não condizem com a realidade atual. Está, pede outras visões. Basta olharmos as esquinas, noticiários, nossas atitudes e outras coisas. E perceberemos, o inferno está precisando de uma repaginada. Hoje está mais com cara de um lugar quente, para passar a eternidade.
Será preciso mesmo imaginar um caldeirão, fogo, uns capetinhas colocando lenha e piorando a situação, para percebermos as alterações? Ou basta assistirmos teve e perceberemos que o inferno é aqui mesmo. Não é preciso ir longe, as esquinas nos revelam isto. Vemos pessoas com fome, crianças esqueléticas buscando comida no lixo, maltrapilhos sem teto, doentes sem remédios e milhares de outras ações que denigrem a imagem da humanidade. Vendo assim, o antigo com caldeirão e alguém tomando banhado em um molho de dejetos, virou parquinho de diversão.
Agora por favor, nada de palavras prontas (cada escolhe seu futuro), ou conceitos ultrapassados (cada um decide o melhor para si). Em algumas situações, você poderia ajudar a minimizar o sofrimento alheio.
Que tal, ao invés de apontar o dedo para o casal, que aceitou aquele estilo de vida, jogado no mundo e fazer algo pelo filho deste. Você sabe que, crescendo neste ambiente, a criança tem tudo para ser outro ser humano, sobrevivendo à margem da sociedade. Então, a culpa é do inocente pela vida que os pais o proporcionam, ou sua por ostentar a luxuria? Afinal, você preferiu comprar um carrão, exibir uma joia, construir um palacete, a tentar melhorar o futuro do mundo, representado naquela criança. Sem sua ajuda, aquele inocente não terá um bom colégio, uma boa alimentação e outras coisas básicas para buscar um futuro melhor.
Com atitudes como a sua, o mundo não vai melhorar. Pelo simples fato, você prefere a luxuria, a ajudar alguém.
Contudo, para termos um mundo melhor é preciso que cada um faça algo. Que tal não investir em status de um carro novo, uma casa nababesca, ou viagens a paraísos mundanos, fiscais e outras ações pobres com a humanidade.
O mundo seria outro, com investimento voltado a todos, não apenas para seu bel prazer. Deste modo, educando pessoas, dando a sociedade o que ela precisa para crescer culturalmente. Na lei do retorno, não teremos crianças morrendo as ruas, jovens sem instrução, mendigos improdutivos.
Pois seu modo de agir, buscando um mundo melhor, surtiu efeito. Levou algum tempo. Porém, hoje seus filhos, netos ou bisnetos, não veem o inferno que você viu ou descreve para eles. Pois suas atitudes mostraram que o inferno só existe, quando não se ajuda quem precisa. Sempre que isto for feito, cortasse o mal pela raiz.
E, sem uma maça podre no sexto, todas as outras estarão sempre lindas. Afinal, você prefere a felicidade de todos, a ostentar sua luxuria.
A consciência coletiva a sinarquia, ou sociedade que busca uma evolução social, cultural, precisa primeiramente, acabar com o inferno que ela mesma produz.
Depois disto, colheremos os frutos de vivermos no paraíso.
Um jovem Galileu deu a receita para acabarmos com isto, amar o próximo como a si mesmo. Quem age assim, não deixa este desprovido de qualquer necessidade, para ostentar bens, ou status de mentira.
O escritor do lago