As Curtidas do Facebook
 
Curtir, verbo transitivo direto com diversas conotações. E assim posso afirmar várias proposições como abaixo.
 O vaqueiro usa apetrechos de couro curtido para enfrentar os desgastes de seu ofício e poder exercê-lo.

Ou posso dizer quando cansado:
-Estou curtido!
Ou ainda, quando algo me satisfaz, uso a gíria em minha oralidade: “Curto isto de montão”.

É deste modo, então, que as palavras vão ganhando significados e importância de acordo com a ênfase de quem fala, com quem se fala e a época em que são faladas. Não só o curtir, claro.

Nestes tempos em que as redes sociais vêm determinando novos comportamentos e maneiras de se comunicar ganhou destaque o “curtir” do Facebook.

Os amigos da dimensão virtual – alguns deles, no espaço real, mal conhecidos, ou que nem se conhecem pessoalmente – curtem aquilo que se posta. Postar?!  Aquilo que se compartilha. Compartilhar?!

Sim. São outras palavras que assumem na internet novos sentidos. Posta-se imagens e textos (quase sempre curtos) e compartilha-se ideias.

Se eu gosto da mensagem, eu curto clicando nesta opção. Mas se eu curtir de verdade, com profundidade aquilo que, além de ter clicado e curtido, eu compartilho em minha linha de tempo. Linha do tempo? Sim, algo que além da cronologia, naquele espaço da “net” ganha dimensão própria. Ou seja, aquilo fica ali para meus amigos e amigos de meus amigos apreciarem, ou melhor, curtirem e compartilharem. Curtição total – você se lembra desta expressão?

E  você curtiu meu texto? Então, deixe seu comentário e compartilhe no Facebook. Vamos  nos comunicando neste espaço fantástico e nos conhecendo. É assim que a humanidade vai se construindo e formando também um mundo novo.

Afinal, muito se faz através do “curtir” do Facebook – haja vista os Movimentos de Cunho Político neste pós-moderno.
Curtiu?
 
 
Leonardo  Lisbôa
Barbacena, 03/08/2013.
 
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Lei do Direito Autoral nº 9.610,
de 19 de Fevereiro de 1998.
 
 
 
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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 27/01/2020
Código do texto: T6851932
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