Cama

Há um lugar que me apraz bastante, minha cama. Lugar de repouso, descanso.

Nela me vem tranquilidade, aconchego, paz. Deito nela, relaxo.

Certamente que o mundo vive um reboliço, guerras, fome, floretas pegando fogo, corrupção.

Corrupção, imaginei que iriam acabar com ela, aqui no Brasil.

Imaginei... Creio que ela esteja “bombando” ainda.

E eu ali, na cama, pensando, estirado, olhando para o teto, num suave conforto físico, emocional e espiritual.

Ás vezes o descanso é na rede. Ouvi dizer que ela, rede, é invenção do índio.

Não sei se índio daqui do Brasil, ou do Peru, Colômbia, da Bolívia, Venezuela. Ou de outro lugar.

Imagino eu que rede exista em todo o planeta, no primeiro mundo – e nos demais mundos.

Certamente você, meu preclaro leitor, se sente bem em vossa cama – ou no sofá, vendo TV.

Me embalo na rede. Perto, o ventilador. Me sinto bem.

Na mente um punhado de pensamentos, alguns frívolos, de pouca importância.

Dia desses pensava: A gente pensa, analisa, lê, gastamos tempo frente à TV, estudamos, fazemos cursos. E o mundo parece o mesmo. Sim, há grandes avanços tecnológicos.

Muitas coisas, porém, pioraram. Violência, miséria, doenças.

E vida corre, segue, toma o rumo dela.

Na cama eu durmo, algumas vezes sonho. E a vida a correr, essa vida passageira, fugaz, incerta.

Salatiel Hood
Enviado por Salatiel Hood em 27/01/2020
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